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MP investiga adolescente e adulto por participação em grupos de massacres em SC

Jonathan Ribeiro

Jonathan Ribeiro

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Massacres

Massacres em escolas são monitorados por grupo especial que combate atos violentos

GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) realizou buscas em duas casas de suspeitos que estão sob investigação por participação ativa em grupos que planejam massacres em escolas catarinenses. As buscas feitas nesta segunda-feira (6) são para combater estes crimes.

De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina, os suspeitos são um adolescente e um adulto, que já estão sob investigação.

Massacres eram incentivados

A investigação, conduzida pelo CyberGAECO com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, descobriu que essas pessoas estavam ativamente envolvidas em grupos, com atividade na internet, relacionados a atos violentos, maus tratos a animais, automutilação e extorsão, como massacres.

No total, nos últimos 10 dias, três ordens de busca foram cumpridas, após solicitação do Ministério Público de várias comarcas de Santa Catarina.

As investigações estão sendo mantidas em sigilo, por isto, o MPSC não confirmou ao portal ND+ a cidade dos investigados.

O grupo que combate massacres

O CyberGAECO é um grupo especial formado por membros do Ministério Público de Santa Catarina, da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Penal e do Corpo de Bombeiros Militar para lidar com crimes praticados na internet.

Adolescente de Florianópolis é preso

O adolescente de apenas 14 anos que ameaçou um massacre em uma escola de Florianópolis, voltou a ser internado provisoriamente após um pedido do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) no último dia 24.

Ele tinha sido solto pela justiça após passar por um processo de internação depois que foi detido, em setembro deste ano. Na época, ele escreveu mensagens pela escola anunciando um ataque à instituição.

Para o MPSC, a internação precisou ser restabelecida “para garantir a segurança dos alunos e professores da escola e do próprio adolescente”.

A representação que pediu a retomada da internação do adolescente foi movida pela 15ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital. No texto, o MPSC argumentou que “os fatos causaram um verdadeiro caos entre os alunos e servidores da escola, o que justifica a manutenção da internação”.

O adolescente, de apenas 14 anos, tinha sido liberado após o tratamento e a detenção provisória terem sido revogadas pelo juízo de primeiro grau, que entendeu que o adolescente não possui histórico infracional conhecido.

Além disso, teria justificado que “em situações semelhantes, dificilmente um adulto permaneceria preso provisoriamente por crimes cujas penas são de detenção e possibilitam a aplicação apenas de multa”.

Já para o MPSC, mesmo sem a ameaça ter se concretizado e o massacre ter ocorrido, os danos de ordem social, material e psicológica são gigantes.

“O retorno do adolescente à sociedade é algo necessário, mas para que isso ocorra é essencial a apuração da verdadeira intenção do adolescente, de sua saúde mental, de seu histórico, a fim de proporcionar segurança”.

Com informações ND Mais 

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