Uma ultrapassagem malsucedida foi a causa da tragédia que tirou a vida de três pessoas de uma mesma família na tarde de sexta-feira, dia 12, na BR-282 em Ponte Serrada, no Oeste catarinense. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) constatou que o acidente ocorreu em um trecho de faixa dupla, entre um Peugeot 2008, com placas de Chapecó, e uma Toyota Hilux, placas de Ponte Serrada.
Morreram no acidente o motorista do Peugeot, Lélio José Lima, de 56 anos, que fazia a ultrapassagem e colidiu de frente com a caminhonete, o filho mais velho do casal, Tiago Lima, de 15 anos, e a mãe Jeane Barros de Souza Lima, de 47 anos, que chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Um menino de 13 anos, filho mais novo do casal, foi o único sobrevivente das vítimas que estavam no Peugeot. Ele permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Unimed de Chapecó, onde passou por várias cirurgias, informou um amigo da família ouvido pelo Oeste Mais. Também de acordo com a fonte, o adolescente já sabe da morte dos pais e do irmão.
Segundo amigos da família, que morava em Chapecó, Lélio era pastor da Igreja Batista e também trabalhava no setor de almoxarifado e na gestão da frota do campus do Instituto Federal de Chapecó (IFSC). A esposa Jeane era professora de Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), também de Chapecó.
Ambas as instituições lamentaram as mortes em notas oficiais e decretaram luto. Ainda conforme amigos das vítimas, a família seguia para Itapema, no Litoral catarinense, onde moram os pais de Jeane.
Motorista de caminhonete recebe alta
Não se feriu com gravidade a motorista da Toyota Hilux, com placas de Ponte Serrada. Juceli Damaceno, de 32 anos, disse que estava levando telhas até o município de Itá quando ocorreu o acidente. Segundo a mulher, o motorista do Peugeot abriu para ultrapassar e ela tirou para o acostamento, mas tudo aconteceu “muito rápido”, relatou ao Oeste Mais. Os carros pararam no acostamento da rodovia, na mão da pista da caminhonete.
A motorista fraturou a mão esquerda e teve uma lesão com sangramento no útero por causa da pressão do cinto de segurança, mas não precisou de cirurgia. Ela ficou internada até a noite deste domingo, dia 14, quando recebeu alta e se recupera em casa, no município de Ponte Serrada.
Com informações Oeste Mais