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Moradora do Paraná gasta mais de R$ 40 mil para tentar eliminar cupins de casa

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Uma moradora de Maringá, no Norte do Paraná, está a mais de dez anos tentando combater os cupins na casa onde vive. O imóvel é de alvenaria e foi infestado pelos insetos.

Edilaine Vitalino Caparelli contou que a “novela” começou em dezembro de 2011. De acordo com ela, as despesas com materiais e novos móveis diante dos estragos causados pelos cupins ultrapassam R$ 40 mil.

“Eles destruíram vários móveis, não sei mais o que fazer”, relatou.

Edilaine afirmou que os cupins surgiram em uma árvore que fica em frente à casa onde mora e, na sequência, atingiram o imóvel.

“Eles entram nos quartos e comeram o berço, as camas e o guarda-roupa. Precisei refazer toda a estrutura de madeira que sustenta o telhado, além da sujeira toda”, disse.

A dona de casa afirma ter aberto cinco protocolos na prefeitura de Maringá para a retirada dos insetos e da árvore que, segundo a moradora, está infestada por cupins, mas ainda aguarda uma solução.

A Secretaria de Limpeza Urbana (Selurb) informou que, em relação ao protocolo que pede a remoção da árvore da frente da casa de Edilaine, a solicitação está em fase de emissão de parecer técnico e que sobre o pedido de controle de cupins, feito em 2021, houve uma desecupinização realizada.

Cuidados com os cupins

Segundo o biólogo e vice-presidente executivo da Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (Aprag), Sérgio Bocalini, alguns tipos de cupins podem ser considerados pragas urbanas.

Os chamados cupins de madeira seca, fazem ninhos e colônias no interior de madeiras e constroem galerias dentro delas, explica Bocalini.

Os cupins subterrâneos constroem o cupinzeiro geralmente abaixo do solo, em locais úmidos e escuros.

Já as colônias do cupim Arborícola podem ser enormes e muitas vezes vão do tronco, poste ou parede onde apoiados até o chão. Esse tipo de cupim pode atacar telhados e estruturas de madeira dos imóveis. As fezes do inseto têm aparência fininha, granulada e seca, tendo o aspecto de serragem, de acordo com o especialista.

O biólogo ainda alerta que, se as colônias não forem detectadas e eliminadas rapidamente, os insetos podem até derrubar paredes dentro de uma residência, por exemplo.

O especialista também recomenda que o morador fique atento à aparição do inseto em ambientes úmidos, evite infiltrações, verifique molduras de quadros e mantenha móveis afastados da parede.

Com informações G1 

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