A Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP), por meio da mestranda Doniria Borges Padilha está realizando uma pesquisa sobre a educação infantil. O estudo é a dissertação a ser defendida pela aluna do mestrado em Desenvolvimento e Sociedade da UNIARP. Doniria é pedagoga no município de Lebon Régis. A pesquisa: “Crianças da Educação Infantil alocadas nas escolas do Ensino Fundamental: desafios a partir da Lei 12.796/2013 no atendimento para este nível de ensino”. A pesquisa é orientada pela Profª. Drª. Marialva Moog Pinto.
“A Lei 12.796 de 2013, determina que as crianças de quatro e cinco anos em idade pré-escolar, devem obrigatoriamente estar matriculadas. Os municípios por falta de espaço físico, alocaram as crianças nas escolas de Ensino Fundamental. Com este estudo pretendo investigar se as práticas pedagógicas direcionadas para as crianças de quatro e cinco anos que estão alocadas nestas escolas contemplam as interações e as brincadeiras como eixo norteadores da organização curricular, conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais, explica Doniria.
Ainda de acordo com a mestranda, a pesquisa poderá ser útil a sociedade em função de contribuir para fomentar a discussão e alertar aos gestores, professores e demais profissionais que atuam na área, sobre a importância de uma boa estrutura física para o desenvolvimento adequado e bem-estar das crianças nesta faixa etária. Além disso, que reconsiderem as práticas pedagógicas que estão sendo desenvolvidas, que em alguns casos, não contemplam as necessidades desta faixa etária. A Educação Infantil é a base educacional e deve oferecer todos os espaços e condições necessários para que essa educação de qualidade possa realmente acontecer.
“Com relação aos resultados, espero mostrar que a Lei 12.796/2013, pode estar sendo interpretada de forma equivocada, uma vez que a crianças da pré-escola ao ser alocadas nas escolas de Ensino Fundamental, também foram incluídas nas práticas deste nível de ensino. Temos a expectativa é levar os professores e demais profissionais a refletir sobre suas práticas pedagógicas, para que a criança na faixa etária de quatro e cinco anos, possa desenvolver-se integralmente”, afirma a mestranda.