Uma medida inusitada de segurança foi registrada antes do debate presidencial realizado no domingo (28), pela Band. Segundo a colunista da Folha Mônica Bergamo, a equipe do presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu para que organizadores do evento provassem os lanches que seriam oferecidos a ele, por medo de envenenamento.
Foram servidos pães com seis tipos diferentes de recheios. Os escolhidos para o ato tiveram que morder um pedaço de cada um dos sanduíches servidos no camarim. O pedido da segurança surpreendeu até mesmo pessoas ligadas à assessoria do presidente, conforme a colunista da Folha.
A medida não é incomum em alguns países mais visados. Os presidentes dos Estados Unidos, por exemplo, só se alimentam de comidas e bebidas trazidas nos aviões de seu próprio país. Porém, no Brasil, esse tipo de cautela não é habitual.
Mudanças no debate
Ainda de acordo com a colunista da Folha, foi também por motivo de segurança que Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não ficaram lado a lado no debate de domingo, como até então estava previsto.
Quando chegou no local, Bolsonaro disse que não se importava em ficar ao lado de Lula, mas que não apertaria a “mão de ladrão”. Tal alteração, inclusive, virou alvo de reclamação do candidato Ciro Gomes (PDT), que não gostou de seu posicionamento no palco.
O atual presidente e Lula foram os últimos a confirmar presença no debate que foi transmitido ao longo de quase três horas. Bolsonaro se tornou o alvo preferencial dos candidatos nesse primeiro evento na TV, apontou Bergamo. Ele, por sua vez, mirou em Lula, que se esquivou de questionamentos sobre corrupção.
Com informações ND Mais