O fechamento do Colégio Marcos Olsen teve bastante repercussão na semana passada, quando os funcionários e pais foram informados que a o funcionamento se dará somente até o final deste ano letivo. Apesar da informação de que o espaço será utilizado para aulas de ensino superior, a assessoria de imprensa da mantenedora destacou que ainda existe a possibilidade de que a situação seja revertida.
Segundo as informações da assessoria os recursos são gerenciados de forma centralizada, a fim de distribui-los de acordo com as necessidades individuais das mantidas. Nesta lógica, as instituições mais substanciais colaboram com a manutenção das mais vulneráveis, além de subsidiar o estudo de mais de três mil crianças nas unidades onde o ensino é inteiramente gratuito.
A partir da instabilidade econômica que se instalou no país há alguns anos, o mercado de Educação privado sofreu queda no número de inscrições, o que influenciou fortemente no desempenho das escolas nacionais, inclusive as da Rede CNEC.
Diante deste cenário, tornou-se inviável a manutenção de algumas unidades, cuja situação é mais grave. Um fator agravante é o alto índice de inadimplência. Serão fechadas 14 unidades, em diferentes estados.
Outra informação é de que o ano será finalizado normalmente, conforme calendário escolar. Só não haverá matrículas para 2018. As atividades do Ensino Infantil e Fundamental serão suspensas por dois anos e a expectativa é reavaliar o desempenho das demais unidades neste período, a recuperação econômica do país e a quitação da inadimplência. Já para o próximo ano, será implantado o sistema de Educação à Distância (EAD) no prédio da CNEC em Caçador.
Ainda segundo as informações da assessoria, a diretoria da unidade e equipe da sede Administrativa, em Brasília, estão à disposição para auxiliar no processo de adaptação dos estudantes em outras escolas. O ideal é que isso ocorra no menor prazo possível para não prejudicar o ingresso no ano letivo 2018.