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Mais de 40 mil litros de vinho colonial são apreendidos em Tangará, Pinheiro Preto e Salto Veloso

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Cerca de 41 mil litros de vinho colonial irregular foram apreendidos na última semana em municípios de Santa Catarina, durante a 39ª Operação Ronda Agro, do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira), voltada ao combate da produção e venda de vinho colonial fraudado.

A ação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ocorreu em 8 estabelecimentos produtores de vinho nos municípios de Salto Veloso, Pinheiro Preto, Tangará e Videira, no Meio-Oeste de Santa Catarina.

Foram fiscalizados 232.651 litros de produtos, entre vinhos, vinagres e outras bebidas alcoólicas. A operação ocorreu na semana passada, nos dias 21 e 22, com os números divulgados nesta segunda-feira, dia 26.

“Além de proteger a saúde pública, [a ação] busca coibir as condutas que levam à concorrência desleal com as indústrias que respeitam os ditames legais na produção e comercialização de bebidas e vinagres”, destaca nota do Mapa.

Os 41 mil litros de vinho foram encaminhados para análises no Laboratório de Referência Enológica (Laren). Também foram recolhidos 500 quilos de aditivos proibidos, como corante roxo vinho e metabissulfito de sódio, além de rótulos falsificados constando a denominação “Vinho Colonial”.

Quatro autos de infração e 27 termos, entre apreensão, colheita de amostras e inspeção, foram emitidos durante a operação. Os infratores tiveram um prejuízo de R$ 478 mil em razão das apreensões.

 

Alerta

O coordenador de Fiscalização de Vinhos e Bebidas, Marcelo Mota, alerta para os riscos de consumo de produtos que não possuem registro no Mapa. “Encontramos nos estabelecimentos fiscalizados a presença de aditivos que não são permitidos para uso nos produtos, ou seja, além dos consumidores estarem sujeitos a pagar caro por um produto não regularizado, a bebida pode comprometer a sua saúde”.

A 39ª Ronda Agro ocorreu de forma conjunta com a Polícia Civil e a Polícia Científica de Santa Catarina. O delegado regional de Videira, Giovani Angelo Dametto, apoiou a ação com a destinação de mais de 20 policiais. “Inquéritos policiais serão instaurados para apurar as eventuais práticas delituosas praticadas pelas empresas fiscalizadas, sendo que os crimes cometidos podem atentar contra a saúde pública, relações de consumo e contra a ordem tributária”, destacou.

 

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