Maria das Graças, mãe de um aluno da Escola Estadual Thomazia Montoro, disse nesta terça-feira (28), em entrevista ao programa Encontro, que temia desde o ano passado que uma tragédia pudesse ocorrer na escola por conta de “brigas pesadas”.
Ela ainda relatou que alertou a direção da escola diversas vezes, pedindo que a polícia fosse acionada.
“Eu tentei alertar a escola. Eu avisei a escola o ano passado, quando teve várias brigas. Cada briga que tinha eu ligava para ver se a gente conseguia ajudar as crianças. Cheguei a ligar e pedir para que fosse colocado a polícia lá dentro, pelo menos três vezes por semana”, relatou dona Maria.
Quatro professoras e um aluno foram esfaqueados na manhã desta segunda-feira (27) dentro da sala de aula, na hora da chamada. O aluno de 13 anos deve ser ouvido pelo Ministério Público de São Paulo, conforme apurou o g1.
“Eu tinha essa preocupação porque eram brigas pesadas, agressões físicas. Qualquer hora vai acontecer uma merda dentro dessa escola”.
O agressor, um aluno de 13 anos do oitavo ano na escola, foi desarmado por professoras, apreendido por policiais e levado para o 34° DP, onde o caso foi registrado.
O estudante responsável pelos ataques está no Centro de Integração Inicial da Fundação Casa e passará pela audiência na Vara de Infância e Juventude nesta terça (28).
O corpo Elisabete Tenreiro é velado em cerimônia restrita aos familiares no Cemitério do Araçá, na Zona Oeste da capital. O vídeo abaixo mostra o momento em que a educadora é atacada.
A educadora se aposentou como técnica do Instituto Adolfo Lutz em 2020, mas continuou dando aulas de ciências.
Era professora desde 2015 e começou a atividade na escola Thomazia Montoro neste ano.
Com informações G1