A PF (Polícia Federal) cumpre um mandado de busca e apreensão, nesta sexta-feira (4), contra um vigilante, suspeito de propagar em redes sociais imagens ameaçadoras de ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O mandato foi cumprido em Belém, no Pará. De acordo com investigações, o homem possui arma de fogo. Lula viaja nesta sexta (4) para o Pará e cumpre agenda pela manhã, em Parintins, no Amazonas. Na próxima semana, ele se reúne com chefes de Estado dos países amazônicos em Belém. As informações são do R7.
Tentativa de atentado contra Lula
Segundo a PF, a ação “busca angariar mais elementos de convicção acerca do cometimento de crimes e evitar a possibilidade de atentado ao presidente”. Os conteúdos foram identificados na rede social do vigilante.
Na tarde desta quinta (3), a PF prendeu, também no Pará, um fazendeiro que ameaçou “dar um tiro” em Lula. Ele teria feito pesquisas para descobrir o hotel em que o presidente vai se hospedar, em Santarém (PA), no começo da próxima semana.
O fazendeiro teria proferido as ameaças enquanto comprava bebidas em uma loja na quarta (2). Ao adquirir os produtos, ele teria dito que “daria um tiro na barriga do presidente”. O fazendeiro chegou a perguntar aos demais clientes do estabelecimento se saberiam onde Lula se hospedaria quando fosse ao município.
O inquérito da Polícia Federal foi instaurado depois que uma das testemunhas denunciou as falas, logo após o episódio. A reportagem tenta contato com a defesa do fazendeiro.
Ao ser encontrado, o suspeito afirmou aos policiais que participou dos atos de 8 de janeiro, em Brasília, e invadiu o Salão Verde da Câmara dos Deputados.
O fazendeiro confessou, ainda, que participou, após o resultado das eleições do ano passado, de manifestações em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção, em Santarém (PA), por 60 dias. Ele disse que doou R$ 1.000 à manifestação todos os dias.
Durante a operação que prendeu o fazendeiro, os investigadores encontraram um comprovante de compra e venda de um imóvel na região, no valor de R$ 2,5 milhões. Ele declarou ser fazendeiro e já ter trabalhado como garimpeiro.
De acordo com a PF, ele pode responder pelos crimes de ameaça e incitação a atentado contra pessoa por motivos políticos ou preparo dele.
Com informações ND Mais