O promotor de justiça João Paulo de Andrade, durante a fase dos debates do júri de José Carlos, afirmou aos jurados que não o processo tem provas robustas para a condenação e julgou o réu como mente criminosa e perigosa.
Segundo o promotor, um homem como José Carlos, com a capacidade de arquitetar um crime bárbaro como a morte da professora não só merece ser preso, mas continuar preso.
João Paulo apresentou a denúncia aos jurados, e afirmou que houve acompanhamento da vítima e que a todo o tempo tinha a intenção de matar a vítima, pois saiu de Brasília para Caçador com uma arma sem registro e ainda com uma faca.
A vítima levou cerca de 25 golpes de faca e mais quatro tiros. Alguns golpes foram efetuados enquanto a vítima ainda estava dentro do carro e os disparos com arma calibre 32 foram efetuados posteriormente e depois abandonou o corpo em uma estrada secundária do interior, em Calmon.
“O crime de feminicídio foi cometido por motivo torpe e o motivo teria sido motivado pelo fato de a professora se recusar a reatar o relacionamento que tinha com o denunciado”, afirmou o promotor.
Durante a sua fala, o promotor apresentou fotos do corpo da vítima para explicar melhor os ferimentos encontrados.