Câmeras de segurança flagraram um jovem, de 18 anos, invadindo uma propriedade para abusar sexualmente de uma égua, em Anitápolis, na Grande Florianópolis. O suspeito já foi identificado pela Polícia Civil e o caso segue na Justiça.
Conforme a Polícia, o crime ocorreu no dia 24 de agosto e veio a tona após o proprietário do animal perceber a invasão em sua propriedade e acionar as autoridades.
Equipadas com câmeras, as instalações onde a égua estava alojada forneceram imagens claras que auxiliaram na identificação do jovem.
Pelas imagens é possível ver o jovem entrando no estábulo
No vídeo, é possível ver o jovem entrando no estábulo, que continha apenas o animal, às 21h. Assim que acessa o lugar, logo inicia o ato. É notável como a égua fica desconfortável, chegando a andar pelo local, tentando parar a situação.
O jovem, então, sai da instalação e volta com um carrinho de mão, que ele usa para ficar na altura do animal. Após o abuso, ele pega a carriola e deixa o estábulo. O fato ficou conhecido na cidade, sendo comentado por moradores.
Embora a identidade do suspeito não tenha sido revelada, o jovem não era próximo do proprietário e possuía passagem por posse de drogas, segundo a Polícia Civil. O animal, atualmente, encontra-se resguardado, conforme o órgão de segurança.
A delegada Mardjoli Adorian Valcareggi, da Divisão de Proteção Animal, salienta que, juridicamente, a pena máxima do crime de maus-tratos envolvendo equinos, não permite a prisão preventiva do acusado, porém, isso não significa que ele não será responsabilizado.
“Uma coisa é a pessoa ser presa preventivamente, o que quer dizer que ela vai responder ao processo preso porque oferece um risco à sociedade, e para isso existem alguns requisitos como: a pena máxima ser acima de 4 anos, o que não é o caso dos maus-tratos envolvendo equinos”, explica.
Atualmente, a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98) prevê detenção de três meses a um ano e multa aos indivíduos que abusarem, ferirem ou mutilarem animais silvestres, domésticos ou domesticados (nativos ou exóticos).
Em casos de cães e gatos, a pena passa para 2 a 5 anos de reclusão, além de multa e proibição da guarda. A punição é aumentada de um sexto a um terço, se o animal morrer.
Abuso contra égua na Serra catarinense
Um abuso contra uma égua, em Correia Pinto, na Serra catarinense, foi denunciado pela ONG Focinhos Mágicos, no último sábado (23), nas redes sociais.
A organização publicou um vídeo de um homem, em meio a mata, com as calças abaixadas, se “movimentando” atrás de uma égua. O caso aconteceu na rua Lauro Muller, próximo à Secretária Municipal de Educação.
Conforme o texto, assim que a organização recebeu o vídeo, foram coletadas provas e depoimentos de testemunhas, e um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia de Polícia Civil.
Segundo a página, essa não seria a primeira vez que o homem pratica o ato sexual com o animal, “Além de zoofilia, ele pratica maus-tratos e absurdos como esse não podem passar impune”.
Com informações ND Mais