Iniciou às 9h desta quarta-feira, 21, o júri popular de Fabio da Silva, vulgo Picadinho, no Fórum da Comarca de Caçador. Ele é denunciado pela morte e esquartejamento de Clarisse Justino de Andrade, em 2016, na Linha Caixa d’Água.
Durante o interrogatório, o réu alegou que mentiu no primeiro depoimento por orientação do primeiro advogado. Porém alegou que estaria disposto a falar toda a verdade.
De acordo com o réu, no dia da morte de Clarisse, ele a encontrou e ela teria pedido R$ 70,00 o programa. Na negociação, chegaram ao valor de R$ 50,00.
Foram até a estrada geral da Linha Caixa d’Água onde teriam tido relações sexuais. Fábio alegou que depois da relação, ele teria sofrido um surto e não lembra de nada.
Ainda de acordo com ele, quando voltou em si já estava em casa e com outra roupa.
No dia seguinte foi trabalhar onde começou a lembrar do local onde tinha ido com Clarisse e ao retornar para casa, percebeu que a roupa que usava no dia anterior estava suja de sangue.
Ao perceber as manchas de sangue, foi até ao local onde o corpo estava e relatou que também não lembra do que fez com o corpo.
Segundo laudo psiquiátrico, Fábio fica alterado ao ser contrariado, o que foi comprovado diante das perguntas do promotor de justiça.
O promotor João Paulo de Andrade está na sua explanação e durante a tarde terá a apresentação da tese de defesa.