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Adolescente diz que influencer morreu fazendo sexo depois de ter usado drogas

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morte do influencer Henrique Medeiros, de 26 anos, teve novos desdobramentos

A morte do influencer Henrique Medeiros, de 26 anos, teve novos desdobramentos. Em depoimento à polícia, uma adolescente de 16 anos disse que ele teve um infarto e morreu na noite de Natal após consumir droga e ter relações sexuais com ela no banheiro da casa da família dela em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

De acordo com o delegado, no relato, a jovem afirma que, desesperados, ela e os donos do imóvel enterram o corpo dele no quintal. O cadáver foi descoberto cinco dias depois. As informações são do G1.

“A menina foi ouvida na delegacia e nos contou que teve uma relação consensual com ele. E que após o jovem ter usado cocaína, ele teve uma overdose durante o ato sexual e desfaleceu. Ela ainda falou que tentou reanimá-lo por mais de uma hora, mas não conseguiu”, falou nesta quarta-feira (3) Luis Roberto Faria Hellmeister, titular da Delegacia Central de Itapecerica.

morte do influencer Henrique Medeiros, de 26 anos, teve novos desdobramentos
morte do influencer Henrique Medeiros, de 26 anos, teve novos desdobramentos

O depoimento da estudante foi dado na terça-feira (2). A garota foi à delegacia na companhia do pai dela.

A adolescente é irmã da dona da casa. A mulher, de 24 anos, e o marido, de 28, também proprietário do imóvel, foram presos por suspeita de envolvimento na morte de Henrique.

Todas as três pessoas que estavam na casa se conheciam e eram amigas do influenciador, de acordo com a investigação.

Influencer foi morto ou teve overdose?

A Polícia Civil investiga se Henrique foi assassinado ou se teve uma morte acidental após ter um mal súbito por uso de droga. Além da adolescente, o casal dono da casa também contou a mesma versão de que o influenciador morreu depois de consumir cocaína e transar com a garota.

O homem e a esposa foram interrogados há alguns dias e também negaram o homicídio. Disseram ainda que enterram o corpo pois ficaram assustados com a situação.

Mas só o resultado do laudo da Polícia Técnico Científica poderá confirmar a hipótese defendida por essas três pessoas que estavam com Henrique na ceia de Natal. Os resultados dos exames toxicológico e necroscópico ainda não ficaram prontos. O Instituto Médico Legal (IML) poderá informar se o influenciador usou cocaína e se a causa da morte foi infarto por overdose da droga.

“Esses exames devem levar mais umas duas semanas para ficarem prontos”, disse Luis Roberto. “Dependendo do resultado, o caso será de homicídio ou de ocultação de cadáver. Até porque essas três pessoas que já ouvimos contaram que ajudaram a enterrar e esconder o corpo”.

Segundo o delegado, apesar de a adolescente ter dito que ajudou a enterrar Henrique, a polícia ainda não pediu à Justiça a internação da garota na Fundação Casa para eventual cumprimento de medida sócio-educativa por ato infracional. “Decidiremos sobre essa questão mais para frente quando concluirmos o inquérito”.

Dono quis enterrar corpo

Ainda segundo o delegado, a adolescente contou em seu depoimento que a decisão para enterrar o corpo do influencer foi do dono da casa.

“Ela falou que após não conseguir fazer o coração dele voltar a bater, apesar das massagens cardíacas, o marido da sua irmã achou melhor enterrá-lo. E que após vestirem ele, pois estava nu, passaram o corpo pela janela até a cova que havia sido escavada pelo dono do imóvel”, disse Luis Roberto.

De acordo com o delegado, a garota disse ainda que o dono da casa também havia consumido droga com o influenciador.

“Penso que ele não queria chamar a polícia ou a ambulância para que não fossem até a casa dele e encontrassem entorpecente por lá. Senão poderia correr o risco de perder a guarda dos três filhos com a mulher, que está grávida.”

O influenciador que morreu se apresentava como Henrique Medeiros nas redes sociais. O influencer tinha mais de 84 mil seguidores no Instagram e quase 1,8 milhão de inscritos no Youtube.

Nessas plataformas digitais ele postava vídeos com brincadeiras, “pegadinhas” e “trolagens” que fazia com vizinhos da comunidade onde morava em Itapecerica da Serra.

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