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Incêndio que matou três em penitenciária foi causado por detento

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O Corpo de Bombeiros apontou nesta sexta-feira, dia 24, que o incêndio que matou três pessoas e feriu outras 49 na Penitenciária de Florianópolis foi causado por um preso.

Segundo a instituição, “o método utilizado pelo detento teria sido a iluminação da cela, tendo como ‘agente causal’ uma lâmpada”.

A motivação do detento e a identificação dele, no entanto, não foram informadas. A Penitenciária está superlotada, é classificada como ‘péssima’ pela Vara de Execuções Penais da Capital e foi interditada no início de fevereiro. A ala onde o fogo começou, no entanto, tinha lotação adequada.

“Descartaram-se as possibilidades de o incêndio ter sido causado por fenômenos naturais ou por combustão espontânea, já que no local da zona de origem não foram encontrados quaisquer vestígios de materiais que pudessem entrar em combustão sem a presença externa de uma fonte de calor”, informou o órgão.

Com capacidade para 1.387 presos, a unidade tinha 1.694 detentos, segundo dados de janeiro da Vara de Execuções Penais.

Em nota, a Secretaria de Administração Prisional (SAP) informou que a reforma já é estudada pelo departamento de engenharia e que os “internos que estavam no local já foram todos realocados dentro da própria unidade”. Novos presos estão em um local provisório dentro do complexo.

Mortos

Além de Robison da Silva, de 35 anos, natural de Ponte Serrada, no Oeste catarinense, outros dois detentos morreram por inalação de fumaça no incêndio da penitenciária.

Segundo apurou o Oeste Mais, Robison estava preso cumprindo pena devido a um roubo cometido no município de Palhoça, na Grande Florianópolis. O homem acumulava 13 boletins de ocorrência, todos ligados a crimes cometidos no Litoral do estado, nos municípios de Florianópolis e Palhoça.

As demais vítimas foram Danilo Barros, natural da Bahia, e Jerberson Souza, do Ceará. Os três homens foram retirados inconscientes pelo Corpo de Bombeiros, houve tentativa de reanimação, mas já estavam sem sinais vitais.

Com informações do g1

 

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