Segundo autoridades locais, 16 bebês ficaram feridos e outros 45 foram resgatados.
As chamas se espalharam rapidamente pela ala neonatal, onde 55 bebês estavam internados. De acordo com as autoridades, a causa provável do incêndio foi uma falha em uma máquina de oxigênio, que liberou uma grande quantidade de gás combustível. A alta concentração de oxigênio, aliada a materiais inflamáveis presentes no ambiente, contribuiu para a rápida propagação do fogo.
Testemunhas relatam que os alarmes de incêndio não funcionaram, o que atrasou a evacuação dos bebês. Socorristas precisaram quebrar janelas para acessar a ala, mas as chamas e a fumaça já haviam tomado conta do local. “Se o alarme tivesse funcionado, poderíamos ter salvado mais vidas”, lamentou Naresh Kumar, um pai que perdeu seu filho no incêndio.
O governo indiano prometeu uma investigação rigorosa para apurar as causas do acidente e responsabilizar os culpados. “Vamos identificar os responsáveis por essa tragédia e tomar medidas rigorosas. O governo está ao lado das famílias neste momento difícil”, afirmou Brajesh Pathak, vice-ministro-chefe do estado de Uttar Pradesh.
A tragédia em Jhansi reacendeu o debate sobre a segurança em hospitais indianos, especialmente em unidades de terapia intensiva, onde os pacientes são mais vulneráveis. A falta de investimentos em infraestrutura, equipamentos e treinamento de pessoal são apontados como fatores que contribuem para a ocorrência de acidentes como este.