A paralisação dos caminhoneiros que dura há nove dias está atingindo diretamente vários setores. Um deles é a parte de saúde e nisso entra o Hospital Maicé. Mesmo com auxílio da Polícia Militar na chegada de insumos e medicamentos, a direção está em alerta na questão de combustível.
De acordo com o superintendente Sérgio Schmitz, uma das maiores preocupações é a alimentação. Como os caminhões estão parados nos bloqueios, os alimentos não estão chegando, como exemplo carne e leite. “Ainda recebemos uma doação de leite, que nos ajudou muito. Já outros itens não estão chegando o que nos deixa em alerta”, disse.
Sérgio comentou ainda que a Polícia Militar está ajudando na chegada de outros itens, como gás e oxigênio.
Na questão de medicamentos, o superintendente comentou que nesta terça e quarta-feira deve chegar duas cargas através de uma parceria com o Governo do Estado e vira em um voo de helicóptero fretado e trará medicamentos para o Hospital Maicé e também hospitais da região.
“Estamos monitorando a situação e também nos preocupa é a falta de combustíveis para médicos e enfermeiros, tendo em vista que na quinta-feira é feriado e não teremos transporte público. Estamos remanejando escalas, colocando profissionais que moram mais próximos de sobreaviso para que os serviços no hospital não sejam interrompidos”, finalizou.