As Polícias Civil e Militar apresentaram os principais suspeitos do homicídio de Marcelo Oliveira, de 26 anos, nesta quinta-feira, dia 13, em coletiva de imprensa realizada no auditório da Delegacia Regional da Polícia Civil de Chapecó. O crime ocorreu no início da manhã do mesmo dia.
Segundo o delegado Vagner Papini, seis disparos atingiram o condutor da motocicleta, que morreu no local, três disparos atingiram o caroneiro — inclusive um na coluna vertebral, com a vítima correndo risco de perder a mobilidade — e um disparo atingiu uma mulher de forma acidental.
Com um levantamento de informações e análises de imagens, a polícia identificou os dois principais suspeitos do crime. Após a informação de que um deles estava na cidade de Caxambu do Sul (SC), policiais civis e militares seguiram até a localidade, encontrando na frente de uma residência a motocicleta utilizada no crime. Um homem de 24 anos e um adolescente de 16 foram detidos como os principais suspeitos.
O menor confirmou a autoria no crime. Segundo Papini, “ele foi convidado pelo irmão para se vingar de duas pessoas que estariam o ameaçando”. O adolescente utilizou um revólver de calibre 38, já o irmão mais velho utilizou uma pistola 380. O delegado contou que “após os disparos, o menor teria dispensado o revólver em via pública”.
As três vítimas dos disparos moram no Bairro Santo Antônio em Chapecó. A vítima fatal e o homem que sobreviveu aos disparos possuem passagens pela polícia. A mulher atingida de forma acidental não possui passagens.
Segundo o delegado, o homicídio foi o 31º no ano em Chapecó. Com a elucidação do caso, o município tem 100% de resolução dos assassinatos. “É um recorde histórico, hoje somos destaque em nível estadual e nacional”, ressaltou Papini.
O tenente-coronel Ricardo Alves Da Silva destacou a preocupação das Polícias Militar e Civil para esclarecer o caso. “Nós tínhamos um compromisso com a sociedade de prender esses elementos”, ressaltou, enaltecendo ainda a participação de todos os profissionais que auxiliaram nas diligências.
“Eu queria destacar os profissionais da Polícia Civil que trabalham na DIC, os nossos profissionais que trabalham no videomonitoramento, que fizeram uma leitura uma construção de informações, os nossos profissionais da inteligência, os policiais da cavalaria e os estabelecimentos próximo ao local, todos eles ajudaram muito a fazer todas as diligências para que conseguíssemos a precisão desses elementos”, completou o tenente-coronel.
Com informações Clic RDC