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Homem que contraiu coronavírus em Wuhan diz que venceu a doença com uísque e mel

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Nesta segunda-feira (3), autoridades chinesas confirmaram que 425 pessoas já morreram devido o Coronavírus. Apesar das mortes, um caso da doença chamou a atenção, no País de Gales, na Grã-Bretanha. Segundo informações do jornal português, Correio da Manhã, o primeiro britânico a contrair a doença, Connor Reed, de 25 anos, disse que se curou da doença, com uísque e mel.

Connor é professor de inglês em Wuhan, cidade chinesa considerada o epicentro do Coronavírus. Ele decidiu “se medicar” com um uísque quente e mel, em vez dos medicamentos que os médicos o aconselhavam a tomar.

Conforme o jornal português, Connor foi diagnosticado com a doença há cerca de dois meses. Ele foi internado durante duas semanas na cidade chinesa após ter sentido dificuldades respiratórias acompanhadas por tosse forte, sintomas habituais do vírus.

“Usei o inalador que ajudou a controlar a tosse e bebi um uísque quente com mel até que acabasse”, disse Connor. Ele vive na China há três anos, mas mora em Wuhan há seis meses. Após se alto medicar com uísque quente e mel, Connor teve alta do Hospital Universitário de Wuhan.

Segundo o jornal inglês The Sun, Connor se recusou a entrar no voo que repatriava pessoas de diversos países. Segundo o professor, ele é a prova de que o Coronavírus pode ser vencido.

Coronavírus no Brasil

Boletim do Ministério da Saúde mostra que 14 pacientes são monitorados no Brasil por suspeita de terem sido infectados por coronavírus. Antes do meio-dia desta segunda-feira (3), 16 casos eram considerados suspeitos, mas dois foram excluídos. “A tendência é que com o volume de casos vamos conseguir descartar os casos cada vez mais rapidamente”, afirmou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em entrevista coletiva à imprensa.

Segundo Mandetta, o país vai decretar estado de emergência pública quanto ao coronavírus, mesmo sem a confirmação de casos. Isso porque, segundo o ministro, a medida é indispensável para a repatriação dos 40 brasileiros que estão na cidade de Wuhan, na província de Hubei, região central da China.

Até o momento, o ministro descartou barrar a entrada de chineses ou de viajantes vindos da China no Brasil, como foi feito pelos Estados Unidos. “Essa é uma medida inócua, sem nenhuma eficácia comprovada”, argumentou.

Quarentena

O ministro revelou que o protocolo de quarentena para os brasileiros vindos de Wuhan será mais longo do que o previsto. “A quarentena será de 18 dias. São quatro dias de margem de segurança. Ainda estamos organizando a logística. A operação de busca será feita pelo Ministério da Defesa. A articulação com a China é do Ministério das Relações Exteriores. Mas haverá um exame admissional feito pelo Ministério da Saúde para o embarque. Todo o procedimento de biossegurança será preparado: enfermeiros, plantonistas, médicos e quartos individuais. Até as necessidades especiais dos pacientes, como os diabéticos, por exemplo, estão sendo discutidas pela equipe técnica”, explicou.

Com informações Agência Brasil 

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