Um homem de 30 anos, suspeito de matar e ocultar o corpo de uma autônoma, de 54 anos, em novembro de 2018, foi preso no bairro Kamait, em Miracatu, no interior de São Paulo. Eliete Gonçalves morava em Ilhota, no Vale do Itajaí, onde o crime ocorreu. Ela era considerada desaparecida desde então.
A Polícia Civil chegou até Gilberto Silva após tê-lo identificado em imagens de câmera de monitoramento que o registraram andando de mãos dadas com a mulher, por uma rua, na qual ela teria sido vista pela última vez. A partir disso, iniciaram-se as investigações, que apontaram que o homem morava em Miracatu. Na época do crime, de acordo com a polícia, ele passou alguns meses no Sul do país.
O homem foi localizado e ouvido pela primeira vez em 4 de outubro, quando alegou não ter qualquer relação com o desaparecimento da vítima. As autoridades de Ilhota solicitaram a prisão temporária após identificarem que o celular da mulher havia sido reativado em Miracatu, cidade onde o homem estava. A Polícia Civil da região foi comunicada e conseguiu capturá-lo, enquanto saía do Fórum da cidade. O aparelho já não estava mais com o suspeito.
Ele foi interrogado e caiu em contradição, assumindo que saía casualmente com a mulher e que a teria assassinado. Ainda em seu depoimento, Gilberto confirmou que, no dia do crime, eles foram até um local deserto, onde tiveram relação sexual e, em seguida, ele teve um surto e a estrangulou até a morte. Após o crime, ele a jogou em uma região de mata. Segundo a Polícia Civil, o corpo da mulher ainda não foi localizado.
O homem já era conhecido na cidade por roubos de carga e cumpria pena em regime aberto. Ele foi encaminhado para a Cadeia Pública de Registro, em São Paulo, e deverá ser transferido para Santa Catarina para ajudar no processo de busca do Corpo.
Com informações G1 SC