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Homem cujas ossadas foram encontradas no Oeste foi morto por amigos, aponta Polícia Civil

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Dois homens, de 24 e 25 anos, que eram amigos íntimos da vítima, foram indiciados pelo homicídio de Ederson Luiz Rodrigues – cuja ossada foi encontrada em uma plantação de eucalipto na Linha Serraria Reatto, no Distrito de Marechal Bormann, em Chapecó (SC). O caso, que aconteceu no dia 24 de agosto de 2019, foi esclarecido na noite de quarta-feira (26), pela Polícia Civil.

Este era o último homicídio em aberto de 2019. Na época que Ederson foi morto, ele tinha 38 anos. Segundo o delegado responsável pela investigação, Vagner Papini, da Divisão de Investigação Criminal da Polícia Civil (DIC/PCSC), a investigação foi complexa e demorada. Depois que a ossada foi encontrada, segundo Papini, exames periciais foram feitos e a investigação iniciou.

O delegado explica que foram necessárias duas fases de investigação para solucionar o crime: a primeira compreendeu a identificação da ossada, enquanto a segunda buscou identificar os responsáveis pelo crime. Ainda de acordo com Papini, a ossada foi identificada através de comparação genética com o filho da vítima.

Investigação aponta autoria do crime

Papini explica que, através das investigações, foi possível apurar que o crime foi cometido por amigos íntimos da vítima, que faziam parte do mesmo ciclo social. “Eles a teriam convidado para juntos irem ao interior de Chapecó, com a finalidade de participarem em uma festa. Entretanto, eles teriam induzido-a em erro, porque o objetivo não seria participar desta festa, e sim matá-la”, diz.

O delegado conta que uma cova já havia sido feita no local antes do homicídio da vítima. Ederson foi até o local tranquilamente, momento em que os homens fizeram disparos de arma de fogo contra ele – um deles atingiu a cabeça da vítima.

Depois, segundo Papini, os suspeitos saíram do local no carro da vítima – um Chevrolet/Cruze. Entretanto, depois do crime, o veículo foi removido de circulação pela Polícia Militar (PM) devido a irregularidades no licenciamento.

“Então, foi um crime praticado cujo proveito não foi necessariamente usufruído pelos suspeitos”, aponta o delegado. Segundo ele, os suspeitos foram intimados, entretanto, optaram por permanecer em silêncio.

Os homens respondem o crime em liberdade, segundo Papini, pois mudanças legislativas no Código de Processo Penal, os requisitos da prisão preventiva não estão satisfeitos. O delegado comenta, ainda, que o Ministério Público está ciente dos fatos e já ofereceu a denúncia. Os suspeitos, ao final do Inquérito Policial, foram indiciados por homicídio qualificado pelo motivo torpe e pela traição.

Com informações Clic RDC

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