O crime ocorreu dentro do refeitório do hospital na manhã desta terça-feira,, e outro homem foi baleado
Um homem que trabalhava no Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro de Fortaleza, foi morto a tiros e em seguida teve a cabeça arrancada. O crime ocorreu no refeitório da unidade hospitalar na manhã desta terça-feira, 23.
Outro homem também foi atingido e está recebendo cuidados. Todos que trabalhavam no refeitório estão sendo atendidos na Emergência e a unidade continua recebendo pacientes.
o criminoso invadiu o hospital e realizou os disparos de arma de fogo contra a vítima, que morreu no local. Imagens mostram o momento em que o suspeito do ataque sai correndo da unidade de saúde.
Segundo um funcionário do hospital, de nome preservado, foi um momento de muita “aflição”. “Foram quatro tiros antes. Muita correria. Teve outra pessoa que não tinha nada a ver e foi ferida”, afirma.
De acordo com informações do Sindsaúde, os funcionários foram orientados a ficar dentro dos setores onde atuam. O presidente do Sindicato, Quintino Neto, denuncia as condições de trabalho dentro da unidade de saúde. Uma manifestação dos servidores está sendo realizada na parte exterior do IJF.
“Já bastassem a ausência de insumos e de profissionais, ainda temos que conviver com a insegurança no IJF. Não é a primeira vez que o Sindsaúde Ceará denuncia ocorrências dessa natureza”, afirma. Conforme ele, a questão da insegurança no IJF já foi levada ao Ministério Público do Estado (MPCE).
Prefeito atribui responsabilidade ao Estado
Em pronunciamento nas redes sociais, nesta manhã, o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT) atribui a responsabilidade do caso ao Governo do Estado.
“É inaceitável a violência em Fortaleza continuar do jeito que está. Hoje mais uma vez vivemos momentos de horror. Dois assassinatos brutais. A paralisia do Governo de Estado no combate às facções não parece ser apenas incompetência, mas também cumplicidade”, escreveu.
Ainda na publicação, ele dedica solidariedade à família da vítima e aos trabalhadores da unidade, além de afirmar que as Secretarias de Segurança Cidadã, Educação, Saúde e Direitos Humanos estão prestando apoio ao caso.
Com informações O Povo