A avaliação, portanto, pressupõe a realização de uma adequada instrução com o fim de obter resultados positivos, sendo que ela não pode substituir o ensino e a impotência da escola em alcançar seus fins educativos. Além disso, a avaliação também não deve impedir uma pedagogia diferenciada, ativa, construtivista, aberta, cooperativa, eficiente, mas se colocar a seu serviço.
Precisa evoluir para pedagogias diferenciadas, percursos individualizados, o trabalho por situações problema e o desenvolvimento de competências (PERRENOUD, 1999).
A avaliação, segundo Perrenoud (2000), compreende uma função essencial dentro do processo de ensino e aprendizagem para gerir a progressão dos alunos, não se podendo deixar de realizar balanços periódicos sobre as aquisições dos mesmos.
Ela permite fundamentar decisões de aprovação ou de orientação necessárias a serem implementadas posteriormente, devendo também contribuir para estratégias de ensino e aprendizagem em um grau ou em um ciclo.
É fundamental que o educador faça uso da avaliação formativa, por meio da qual o mesmo confirma e aprimora as funções através da observação contínua, além de atualizar e completar uma representação das aquisições do aluno. De acordo com Perrenoud (2000, p.51):
A avaliação formativa situa-se em uma perspectiva pragmática, não tem nenhum motivo para ser padronizada, nem notificada aos pais ou à administração. Inscreve-se na relação diária entre o professor e seus alunos, e seu objetivo é auxiliar cada um a aprender, não a prestar contas a terceiros. O professor tem interesse em tornar a amplitude do trabalho de observação e de interpretação proporcional, à situação singular do aluno, em uma lógica de resolução de problemas.
Por conseguinte, a avaliação não deve se constituir num simples julgamento momentâneo do aluno nem ser padronizada para todos eles. Ela necessita considerar a convivência e os momentos de aprendizagem diários, ajudando os alunos a superar suas dificuldades no processo de aprendizagem.