O pai suspeito de ter agredido um bebê de dois meses em Tangará no dia 28 de julho foi ouvido pela Polícia Civil nesta segunda-feira, 1. Segundo o delegado de Tangará, Kleverson Parmezan, que está a frente das investigações, o pai negou ter agredido a criança e diz ter sido acidente.
“Ele disse em depoimento que estava com o bebê no colo e que ao se abaixar para pegar um cobertor no carrinho, o filho acabou caindo de seus braços e que na queda bateu a cabeça no carrinho e posteriormente bateu com as costas no piso. Ele contou ainda, que na hora não contou sobre a queda para a esposa, só a chamou porque a criança não estava respirando e então se deslocaram para o hospital em Tangará, que posteriormente, pela gravidade do caso, encaminhou para Joaçaba”. Explicou o delegado.
A mãe da criança já foi ouvida pela polícia. No depoimento contou que não sabia o que havia acontecido, apenas que a criança não respirava e por isso foram ao hospital. Ela deverá ser ouvida novamente nos próximos dias.
Em seu depoimento o pai contou que em outra ocasião a criança já teria se machucado pela forma como o pai brincava com ela. “O pai disse que em outra vez, estava brincando de jogar o filho pra cima e que aconteceu dele bater a cabeça. Tal comportamento chamou atenção pois é um bebê de apenas dois meses”, afirmou o delegado.
O sogro que também estava na casa no dia em que tudo aconteceu e os médicos que atenderam a criança serão ouvidos pelo delegado. “Precisamos entender o que de fato causou a lesão, bem como, que tipo de cuidados essa criança recebia. Estamos apurando várias informações” finalizou o delegado.
As afirmações do pai vão ao contrário do que indicou o laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP), que avaliou o bebê. Consta no laudo pericial que as lesões são incompatíveis com acidente ou uma simples queda, indicando que a criança pode ter sido vítima de agressão.
O bebê continua internado, mas, seu estado de saúde não foi informado.
Informações: Rádio Tangará