Search
Close this search box.

Falta de abrigo para acompanhantes de pacientes preocupa vereadores

Notícia Hoje

Notícia Hoje

As informações mais atualizadas de Santa Catarina, do Brasil e do Mundo!

Compartilhe

O sofrimento de quem acompanha pacientes até Florianópolis para consultas ou outros procedimentos médicos, por não haver um local adequado para esperar até que os mesmos sejam atendidos, foi tema de debate na Câmara Municipal de Caçador durante sessão desta terça-feira (14). O assunto foi abordado pelo Vereador Moacir D’Agostini (DEM), que apontou a necessidade de o Poder Público manter uma Casa de Passagem na Capital para abrigar temporariamente essas pessoas.

Ele foi procurado esta semana por familiares de pacientes que fazem tratamentos na Capital, os quais relataram os transtornos por não haver um espaço para descansar, tomar banho e se alimentar enquanto esperam a liberação de quem está sendo atendido. “No passado o ex-deputado Reno mantinha uma Casa de Passagem que abrigava estas pessoas, mas com a sua saída do cargo o local não existe mais. De qualquer maneira é preciso que o Município faça alguma coisa para que o sofrimento dessas pessoas possa ser amenizado. Se não tem condições de manter uma casa sozinho, que busque parceria com as cidades vizinhas”, disse.

A ideia foi compactuada pelo vereador Marcos Creminácio (PDT), destacando como sugestão a criação de um Consórcio Intermunicipal para manter um espaço, que poderia ser utilizado pelos Municípios parceiros.

A vereadora Cleony Figur (PSD) informou que o prefeito Saulo Sperotto já levou o assunto à AMARP e busca solucionar o problema. Além dos acompanhantes de pacientes, ela sugeriu que o local abrigue também os motoristas que transportam essas pessoas, visto que, muitas vezes viajam e retornam no mesmo dia, e acabam tendo permanecer no veículo buscando descanso. “Eles precisam de um local adequado para descansar visto que, além da sua saúde, precisam transportar as outras pessoas com segurança”, enalteceu.

Para o presidente da Câmara, Rubiano Schmitz, o Município precisa fazer a sua parte mesmo sem possíveis parcerias com os demais, porque diariamente transporta um número considerável de pacientes para Florianópolis e outros grandes centros. “Temos que nos conscientizar que Caçador cresceu e isso é uma necessidade. Um valor mensal para manter esta Casa é insignificante perto da importância de amenizar o sofrimento dessas pessoas. Apesar de o Município ser responsável pela atenção básica, penso que é uma obrigação dele efetivar ações como esta”, finalizou.

Receba notícias, diariamente.

Salve nosso número e mande um OK.

Ao entrar você está ciente e de acordo com todos os termos de uso e privacidade do WhatsApp