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Explosão de contaminados e hospitalizados traz ameaça de colapso hospitalar em todo o estado

Três reuniões emergenciais marcadas para o início desta semana pelas autoridades estaduais indicam o agravamento da situação dos contagiados e internados pela Covid-19, em Santa Catarina.

O Estado atingiu o momento mais grave desde o início da pandemia, com superlotação de hospitais em quase todo o estado de Santa Catarina.

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Com o diagnóstico mais preciso e o cenário mais claro, o governo pretende convocar todos os prefeitos e os secretários municipais da saúde para que se incorporem numa grande campanha estadual. A ideia é combater com mais energia as aglomerações e a realização de festas e baladas.

Na terça-feira, dia 23 às 10h30min, haverá uma reunião de emergência entre os governadores e secretários da saúde do Sul também para tratar do avanço da Covid-19.

A explosão do número de contagiados e internados pela Covid-19 em várias regiões de Santa Catarina constitui o fato mais grave e mais preocupante nesta última semana de fevereiro.

O vírus avança de forma célere em diversos municípios. A explosão é mais preocupante na região Oeste e já causa grande apreensão na Grande Florianópolis.

O secretário da Saúde, André Motta Ribeiro, está mais que convencido que o avanço do coronavírus em SC é decorrente das aglomerações.

Ele constata que a população ainda não se conscientizou da gravidade do momento e os efeitos da pandemia para as famílias.

Motta Ribeiro esteve em São Miguel do Oeste no fim de semana autorizando mais 5 leitos de UTI. Nesta segunda estará em Chapecó, onde ficará até terça. Disse ter autorizado 22 novos leitos de UTI no Hospital Regional, além de outros 4 em Xanxerê. E quer ainda mais 20 em toda a região.

Em relação a Capital, que está com os hospitais superlotados para desespero dos médicos e profissionais de saúde, o secretário anunciou mais 10 leitos de UTI para o hospital de Caridade, 12 para o Hospital Regional, 6 para o Nereu Ramos e 8 para o Hospital Universitário.

André Motta disse que a instalação de hospitais de campanha não teria resolvido a dramática situação, pois já criou 780 leitos de UTI e em 2021 os números subiram para 900.

A solução para ele é seguir os protocolos: sem aglomerações, álcool em gel e máscaras.

Com informações ND Mais 

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