Notícia Hoje

Com o cabelo raspado e usando roupa de detento, o ex deputado federal João Pizzolatti, passou a noite numa cela do Presídio Regional de Blumenau, na Rua General Osório, no bairro Água Verde. Ele chegou na unidade prisional por volta das 20h.

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A PRISÃO

João Pizzolatti foi preso no início da tarde desta sexta-feira (17), em São José, na Grande Florianópolis. Ele estava foragido desde o dia 9 de maio, quando teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Blumenau. O mandado de prisão foi cumprido por uma equipe da Polícia Civil de Blumenau, com apoio de policiais de São José.

INTERNADO NUMA CLÍNICA

João Pizzolatti estava internado em uma clínica de reabilitação, em São José, realizando, segundo a defesa, tratamento contra o alcoolismo.

– Ele reagiu à prisão com tranquilidade, entendeu a situação, pegou alguns pertences na clínica e nos acompanhou até a Delegacia – disse Egídio Ferrari, Delegado Regional da Polícia Civil.

A PRISÃO

Pizzolatti teve a prisão preventiva decretada pela Justiça após descumprir uma medida cautelar, de junho de 2018, que suspendeu a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dele como “forma de garantir a ordem pública”. No dia 29 de abril, ele foi flagrado, pela Polícia Militar, dirigindo sem o documento, em Rio dos Cedros, no Médio Vale.

A ORIGEM

João Pizzolatti responde por tentativa de homicídio qualificado e embriaguez ao volante. Em dezembro de 2017, ele se envolveu num grave acidente de trânsito, na SC 421, entre Blumenau e Pomerode. Segundo o Ministério Público de SC, o ex parlamentar é culpado pelo acidente, já que estava embriagado. Na oportunidade, Paulo Marcelo dos Santos, 25 anos, ficou gravemente ferido. Paulo era o motorista do carro atingido pela caminhonete do ex parlamentar.

O QUE DIZ A DEFESA

Segundo os advogados, João Pizzolatti teve que dirigir, dia 29 de abril, porque a filha, de um ano e 2 meses, passou mal. Ele assumiu a direção do veículo no lugar da esposa. Nesta sexta-feira (17), os advogados de Pizzolatti entraram com um pedido de revogação da prisão preventiva. A Justiça ainda não se manifestou sobre o pedido de revogação.

Foto: DEAP – SJC/SC – Divulgação

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