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EUA executam prisioneiro por asfixia com nitrogênio pela primeira vez

Jonathan Ribeiro

Jonathan Ribeiro

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Prisioneiro

Prisioneiro foi condenado por assassinar uma mulher a mando do marido pastor em 1988

O estado do Alabama, nos Estados Unidos, executou um prisioneiro por asfixia com nitrogênio, método nunca usado no país, nesta quinta-feira, dia 25. Kenneth Eugene Smith, de 58 anos, condenado por um homicídio, foi o homem executado.

Por volta das 23h25, a governadora do Alabama, Kay Ivey, afirmou que Kenneth Eugene Smith, de 58 anos, havia sido declarado morto.

“Em 18 de março de 1988, a vida de Elizabeth Sennett, de 45 anos, foi brutalmente tirada dela por Kenneth Eugene Smith”, disse a governadora em comunicado. “Depois de mais de 30 anos e tentativa após tentativa de manipular o sistema, o Sr. Smith respondeu por seus crimes horrendos”.

Os agentes colocaram uma máscara no rosto de Smith, fazendo com que ele inalasse gás nitrogênio puro. Isso resultou em uma morte por falta de oxigênio.

Cinco jornalistas foram autorizados a acompanhar a execução. As testemunhas afirmaram que o prisioneiro pareceu consciente por vários minutos, começando a tremer na sequência. Os jornalistas disseram ainda que Smith se contorceu na maca em que estava por cerca de dois minutos. Depois, ele começou a respirar fundo, até que começou a desacelerar.

“Parecia que Smith estava prendendo a respiração o máximo que pôde”, disse o comissário penitenciário do Alabama, John Hamm.

Antes da execução, autoridades do Alabama disseram em documentos judiciais que esperavam que Smith ficaria inconsciente em menos de um minuto e morreria pouco depois.

No entanto, Hamm afirmou que Smith tentou lutar e enfrentou uma “respiração agoniante”. Segundo o comissário, tudo o que aconteceu era esperado.

A execução

É a primeira vez que um novo método de execução é usado nos EUA desde 1982, quando começaram a aplicar a injeção letal. O pastor dele, Jeff Hood, afirmou que não se pode normalizar a morte por sufocação de uma pessoa.

Antes da morte, o estado do Alabama, onde Smith foi condenado e executado, afirmou que o gás nitrogênio o deixaria inconsciente em segundos e que a morte ocorreria em minutos.

Smith é uma das poucas pessoas que já sobreviveram a uma tentativa de morte pelo Estado: em 2022, tentaram executá-lo com injeção letal, mas não encontraram uma veia que pudesse servir como via intravenosa para aplicar o veneno, e então desistiram.

O crime

Kenneth Eugene Smith foi um dos três homens condenados pelo assassinato a facadas de Elizabeth Dorlene Sennett, de 45 anos, cujo marido, um pastor, os contratou para matá-la em março de 1988 no condado de Colbert, Alabama.

De acordo com documentos judiciais, Sennett, mãe de dois filhos, foi esfaqueada 10 vezes no ataque feito por Smith e um outro homem. Charles Sennett, marido de Elizabeth, recrutou um homem para cuidar do assassinato, que por sua vez recrutou Smith e outro homem.

Sennett planejou o assassinato em parte para cobrar uma apólice de seguro que havia feito para sua esposa, de acordo com os autos do tribunal. Ele havia prometido aos homens US$ 1.000 (R$ 4.920) para cada um pelo assassinato. Sennett suicidou-se pouco depois do assassinato da sua esposa.

Smith, que tinha 22 anos na época do crime, foi condenado em 1996. Um dos outros homens envolvidos no assassinato, John Forrest Parker, foi executado por injeção letal em 2010, e outro, Billy Gray Williams, foi condenado à prisão perpétua e morreu atrás das grades em 2020.

Com informações do g1

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