Especificidade pedagógica para o ensino da gestão do conhecimento VIII

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Marion e Marion (2006) não pretendem afirmar que a melhor metodologia consiste em primeiro ensinar a teoria para depois ensejar a práxis. Em determinadas situações, torna-se mais adequado ensinar a prática em primeiro lugar.

Destarte, à guisa de exemplo, uma criança aprende primeiro a falar para depois aprender a norma oficial do idioma.

As atividades operacionais em laboratório, os estudos de caso, jogos, entre outras atividades de simulação, permitem aos estudantes a oportunidade de entrarem em contato com experiências que reforçam os conceitos apresentados em sala de aula.

Dentro dessa perspectiva, tal prática deverá ser empregada para praticamente todos os pontos. No entanto, o professor pode optar por despertar em primeiro lugar a prática para, posteriormente, expor a teoria em sala de aula que explica aquela prática. O ensino de uma teoria que justifica a prática adiciona valor e utilidade ao processo de ensino e aprendizagem (MARION; MARION, 2006).

Ainda consoante Marion e Marion (2006), o aumento do tempo disponível para a discussão de casos é atividade que pode ser concretizada quando algumas atividades típicas de sala de aula podem ser transformadas em atividades práticas. Desse modo, testes, exames e outras avaliações podem ser realizadas em campo, com base em situações reais, proporcionando mais tempo disponível para a interação professor/estudante e estudante/estudante na sala de aula.

Simulações computadorizadas e aplicativos no computador, ademais de experimentos comportamentais são componentes importantes das atividades de laboratório.

A associação constante entre teoria e prática é substancial quando se trata do ensino da Gestão do Conhecimento. É fundamental que os alunos tenham contato com diferentes situações que perpassam as empresas para aprenderem a solucionar problemas recorrendo à teoria que lhes é apresentada pelo docente.

A didática investiga os fundamentos, as condições e as formas de realizar o processo ensino e aprendizagem. Geralmente dividida em didática geral e especial, a primeira estabelece a teoria fundamental do ensino, examinando-lhe criticamente os diferentes métodos e procedimentos e, a segunda, analisa a função e os objetivos de cada disciplina, orientando a dosagem de conteúdo programático a ser compartilhada com o aprendiz e sua distribuição pelas fases e graus de ensino.

Dentre as diversas visões sobre didática, predomina no meio intelectual a visão de espaço vivo de construção do ser individual e coletivo, enfocando uma relação mediática de professor e aluno.

Nesta relação, há saberes específicos na formação do professor, entre as quais são indispensáveis: a) saberes conceituais e metodológicos da área de conhecimento que o professor irá ensinar – área que aponta para os conteúdos da área específica em que o docente leciona, requerendo o domínio das questões fundamentais da referida área; b) saberes integradores – provenientes das pesquisas realizadas na área do conteúdo específico, em relação a como ensinar e como aprender do conteúdo programático específico (Didática Específica); c) saberes pedagógicos – provenientes da Didática Geral que, em geral, apoiam-se na Psicologia da Aprendizagem. Estes três saberes integrados e agindo interativamente superam a visão de didática exclusivamente instrumental.

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