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Empresário, natural de Caçador, é preso suspeito de liderar esquema criminoso, em Fortaleza

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As Polícias Civil do Ceará (PCCE) e do Espírito Santo (PCES) deram cumprimento a um mandado de prisão e de busca e apreensão em desfavor de um alvo investigado por ser operador financeiro de um esquema criminoso que teria movimentado R$ 800 milhões, conforme apontam os levantamentos da Divisão de Furtos e Roubo de Veículos (DFRV) da PCES. O homem foi preso, na manhã desta terça-feira (15), em um imóvel do bairro Cajazeiras, na Área Integrada de Segurança 7 (AIS 7) de Fortaleza. Os policiais civis também deram cumprimento a um mandado de busca e apreensão em desfavor do suspeito. A ofensiva faz parte da Operação Piànjú.

As investigações da Polícia capixaba identificaram uma célula da organização criminosa que atuava no Espírito Santo, composta por dois empresários capixabas e diversos outros membros, incluindo um empresário, natural de Caçador, e residente em Fortaleza. Eles agiam, como apontam as apurações, como “prestadora de serviços” de lavagem de capitais para outras organizações criminosas, possuindo, inclusive, relação com empresas e pessoas investigadas e denunciadas no âmbito de diversas fases da Operação Lava Jato da Polícia Federal.

O empresário preso em Fortaleza é apontado como integrante do núcleo financeiro da organização criminosa e seria a conexão entre pessoas físicas e empresas do grupo investigado, bem como fazia o vínculo com instituições financeiras, por meio de contratos e outras operações financeiras. Ou seja, de acordo com as investigações, o alvo aplicaria dinheiro em empresas regulares para lavar dinheiro adquirido de forma ilícita com aparência de legalidade.

Ofensiva nacional
A Operação Piànjú foi deflagrada nas primeiras horas de hoje e contou com efetivo da Divisão de Furtos e Roubo de Veículos (DFRV) da PCES e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), com apoio das Polícias Civis de São Paulo, Alagoas e Ceará, além da Capitania dos Portos. Ao todo, as equipes saíram às ruas para cumprir 126 mandados judiciais, em nove cidades.

Além de Fortaleza, os mandados judiciais foram cumpridos simultaneamente nas cidades de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica, no Espírito Santo; São Paulo, Santos e Jaguariúna, em São Paulo, e em Maceió, Alagoas. No Ceará, equipes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), com apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), atuaram no cumprimento das ordens judiciais.

O objetivo da ofensiva policial é desarticular uma estrutura da organização criminosa, com atuação interestadual e internacional. Os alvos são investigados por crimes de integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos públicos e particulares, inserção de dados falsos em sistemas informatizados, falsidade ideológica, estelionato e falsa comunicação de crime.

Com informações Governo do Ceará 

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