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Eleições 2018: candidatos ao governo de SC gastam até R$ 1,7 milhão com propaganda na TV

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Se a propaganda em rádio e TV vai ser decisiva para a vitória, só as urnas poderão decretar no dia 7 de outubro, mas os investimentos dos candidatos ao governo de Santa Catarina no horário eleitoral gratuito têm sido proporcionais ao tempo que cada um tem de exposição — e com disparidade que vai de R$ 0 a mais de R$ 1,7 milhão.

Candidato com mais tempo de televisão, Mauro Mariani (MDB) destinou até terça-feira R$ 1,37 milhão para a produção de seus programas. Gelson Merisio (PSD), que tem alguns segundos a menos que o adversário emedebista, injetou R$ 1,75 milhão até agora. Na sequência vem Décio Lima (PT), terceiro na duração dos programas eleitorais e também no investimento: R$ 550 mil.

No outro extremo estão duas candidaturas que têm menos de 10 segundos para a divulgação na telinha e nas ondas do rádio. Com oito segundos, Portanova (Rede) não tem verba para a propaganda, enquanto Ingrid Assis (PSTU), com seis segundos, desembolsou R$ 940.

Na prestação de contas de Comandante Moisés (PSL) ainda não consta recursos para produções televisiva e radiofônica e a assessoria do candidato não divulgou previsão de gastos.

Estrutura e produção

Os maiores investimentos em propaganda para rádio e TV refletem também na estrutura de equipe e produção desses programas. Décio Lima tem cerca de 30 pessoas envolvidas no trabalho e é a candidatura com o maior grupo de trabalho nessa área. Mesmo as duas outras chapas com mais tempo de televisão têm números mais modestos: 10 com Merisio, oito com Mariani. As menores equipes são de Portanova, com três pessoas, e Ingrid Assis, com duas.

Dentro desse estafe, Mariani, Merisio e Décio têm inclusive maquiadores. O petista tem até um figurinista, ao contrário dos outros candidatos. Todos dispensaram a presença de algum cabeleireiro antes de encarar as câmeras.

A quantidade de dinheiro aplicado permite que as três principais candidaturas tenham drones à disposição, com uso em menor ou maior grau de imagens feitas com o equipamento ao longo das semanas.

A forma apresentação dos concorrentes para o eleitor também varia, seja por estratégia, seja por conta do próprio tempo que cada um tem direito. Entre os que têm poucos segundos, Camasão sempre grava na rua, enquanto Ingrid e Portanova preferem o estúdio. Comandante Moisés intercala os formatos, geralmente fazendo as gravações em um galpão em São José.

Já Décio prioriza tomadas externas, em Florianópolis e em Blumenau, base política do candidato. Mariani também grava mais em sua cidade-base, Joinville, com maioria das produções em estúdio. Merisio varia conforme o tema abordado no programa do dia e costuma gravar em várias cidades do Estado, conforme a agenda, além de ter um estúdio na Capital.

E como já se esperava antes do início da campanha, as redes sociais, especialmente para os candidatos com pouco tempo na TV, ganham fundamental importância para o diálogo com os eleitores e o aprofundamento das propostas.

Com informações Diário Catarinense 

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