El Niño deste verão poderá ser um dos mais potentes nos últimos 65 anos

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Os episódios do El Niño se intensificam no final do ano e alcançam a fase máxima entre outubro e janeiro do ano seguinte

O atual fenômeno meteorológico El Niño, o mais forte dos últimos 15 anos, está prestes a se transformar em um dos mais potentes dos últimos 65 anos e continuará se intensificando até o final do ano.

Durante a apresentação nesta segunda-feira (16) do boletim sobre este fenômeno, que alerta que as condições meteorológicas extremas vão se agravar nos próximos três meses, a Organização Mundial da Meteorologia (OMM), vinculada à Organização das Nações Unidas, pediu que as medidas de prevenção aumentem.

O El Niño é um fenômeno natural resultado da interação entre o oceano e a atmosfera na região equatorial do Oceano Pacífico. Habitualmente, os episódios do El Niño se intensificam no final do ano e alcançam a fase máxima entre outubro e janeiro do ano seguinte, embora frequentemente persistam até o primeiro trimestre antes de começar a perder força.

Em agosto deste ano, as temperaturas da superfície do mar já chegaram a atingir 1,3 e 2 graus centígrados acima da média, superando em 1 grau o nível habitual do El Niño. Estimativas apontam que, no restante do ano, a temperatura da superfície da água do mar irá superar a temperatura normal em 2 graus centígrados, por isso a atual passagem do El Niño estará entre as três mais fortes registradas desde 1950.

O maior problema recai no fato de as condições meteorológicas do planeta terem se alterado por causa da mudança climática e as condições não são as mesmas de uma década e meia atrás: tendência geral para um aumento da temperatura do oceano, derretimento das geleiras do Ártico e diminuição de mais de 1 milhão de quilômetros quadrados da camada de neve no hemisfério norte.

A OMM teme que a interação entre o aquecimento global e o fenômeno possam ter efeitos desconhecidos e muito prejudiciais. Neste ano, o El Niño contribuiu para uma grande seca na América Central e acredita-se que em partes da América do Sul, especialmente no Equador e no Peru, possa provocar os mesmos desastres que no último grande episódio entre 1997-1998.

Fonte: UOL 

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