Eleições 2016
Esse assunto ainda vai render muito nos próximos meses e, possivelmente, as coisas vão se desenrolar de uma maneira que poucos podem prever com exatidão. Por isso, levantarei algumas hipóteses hoje a respeito das eleições de outubro.
A primeira delas é: Quem será o adversário de Beto Comazzetto nas eleições deste ano para a Prefeitura de Caçador?
Segundo as gloriosas e sempre bem informadas Fontes do Além, Saulo Sperotto estaria no páreo.
Por enquanto, não há outro nome forte para concorrer contra Beto Comazzetto. Sirley Ceccatto, talvez? Pelo que dizem as mesmas Fontes do Além, ela deve pleitear uma vaga na Câmara Municipal. Ficou bastante magoada com a falta de apoio depois da derrota nas eleições de 2012.
Barcaro? “Sim”, garante ele, é candidato pelo PR. E aí é que pode estar o adversário de Beto Comazzetto. Com muita rejeição por conta de obras inacabadas e buracos, muitos buracos pelas ruas, Beto pode pagar pela fantasia criada em sua volta por assessores, que dizem que “está tudo bem e a eleição está ganha”.
Já vi uma situação semelhante, com o mesmo Beto em 2008. Perdeu a vaga na Câmara por 7 votos.
Só que há quem diga (quem sabe os mesmos que fantasiam uma Caçador perfeita para Beto) de que Barcaro não se elegeu “nem para vereador e como pode querer ser prefeito?”. Exato. Beto também não se elegeu a vereador e, hoje é o prefeito.
Nesse contexto é bom trazer à tona as eleições de 2000, quando um desconhecido Eduardo Góes concorreu à Prefeitura pelo PT e por poucos votos não se elegeu. Do outro lado? Uma “chapona” enorme, encabeçada por Onélio Menta. Na reta final, foi preciso bastante investimento para salvar a eleição que, de acordo com muitos fantasiosos da época, estava ganha.
Mesma situação se repetiu em 2004. Saulo Sperotto quase perdeu para o desconhecido Assis Pereira, também do PT.
A história, às vezes, dá dicas políticas. A maior para as eleições deste ano é de que o tal voto de protesto pode retornar. As pessoas estão descontentes com a política, com os políticos. A crise econômica blinda os prefeitos de fazerem muitas coisas, mas a população está pouco preocupada com isso. Todos querem que a rua da sua casa seja asfaltada, não interessa se não tem dinheiro. Se tem asfalto, as pessoas querem manutenção. Não admitem buracos abertos.
Levando tudo isso em consideração, uma coisa é certa: o mundo de fantasia criado em volta do prefeito Beto Comazzetto pode cair em outubro pela realidade que Caçador vive.
