O dono de uma farmácia reagiu a mais um assalto na noite de terça-feira (24) em Xangri-lá, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, e matou um dos três bandidos. A cena foi registrada em imagens de câmeras de segurança. Este é o terceiro criminoso que o empresário de 58 anos mata após reagir a tiros em tentativas de roubo ao estabelecimento comercial nos últimos cinco anos. Os outros crimes ocorreram em 2013 e 2016.
Segundo ocorrência registrada pela Brigada Militar gaúcha, três bandidos invadiram a loja e foram surpreendidos pelo dono quando anunciaram o assalto. Ele reagiu e atirou contra o trio. Um deles morreu logo depois de ser atingido, a poucos metros da farmácia.
Os outros dois criminosos conseguiram sair da farmácia e não foram atingidos pelos disparos. Na fuga, renderam o proprietário de um veículo, que foi feito refém por alguns minutos, enquanto a dupla usava o carro para se distanciar do local do crime.
O proprietário da farmácia foi ouvido pela polícia e liberado. Ele é atirador profissional e a arma tem registro. O armamento foi apreendido temporariamente para investigação policial. Alguns moradores informaram à corporação que, devido aos assaltos e temendo algum tipo de represália, o comerciante sempre trabalha armado e, às vezes, até com colete balístico. Em contato telefônico, uma funcionária da farmácia não soube precisar o número de vezes que o local foi assaltado, mas disse que certamente foram mais de cinco vezes nos últimos anos. Segundo ela, em alguns casos o proprietário não estava atendendo.
Em abril de 2013, dois criminosos tentaram assaltar a farmácia e um deles foi morto pelo comerciante. Três anos depois, em agosto de 2016, outros dois bandidos invadiram o estabelecimento e também foram surpreendidos pelo proprietário. Um deles morreu após ser baleado. Um dos disparos, conforme imagens de câmeras de segurança, atingiu inclusive um extintor de incêndio. Em todos os casos, o empresário foi ouvido como vítima que reagiu a assalto. A polícia não está informando o nome dele por questões de segurança.
Com informações Diário Catarinense