Um homem morreu ao fazer uma demonstração sobre o funcionamento de uma tirolesa na tarde desta terça-feira, 7, em Iraí, no norte do Rio Grande do Sul. A estrutura, com 1,6 mil metros de extensão, seria inaugurada no próximo final de semana e deve ser uma das maiores tirolesas urbanas do país.
Para a Gaúcha, o prefeito de Iraí, Antônio Vilson Bernardi, afirmou que a colocação do cabo foi encerrada no sábado, 4. Na terça, o dono da empresa que construiu a tirolesa, Sandro Marcos da Silva, foi até o local para treinar os funcionários que iriam operar a estrutura. Ele mesmo se colocou à disposição para demonstrar como funcionaria, mas acabou caindo.
Ainda conforme o prefeito, as causas do acidente são desconhecidas. O cabo permanece intacto, então a suspeita é de que tenha acontecido algum problema no equipamento usado pela vítima. A perícia e a Polícia Civil vão investigar as causas.
Paraquedista e construtor de tirolesas
Dono e diretor-técnico da empresa Projeto Aventura, Silva é foi militar do Exército — havia ingressado em 1988 — e paraquedista há mais de 30 anos. Também trabalhou por mais de duas décadas no ramo de atividades de aventura, com construção de tirolesas, pistas de arvorismo e paredes de escalada.
A tirolesa de Iraí deve ser uma das mais extensas em perímetros urbanos. Entre os projetos construídos pela empresa de Silva, está a tirolesa entre Rodeio e Benedito Novo, em Santa Catarina, com 2 mil metros.
Ele vivia em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, com a mulher e duas filhas que o acompanhavam na viagem até Iraí. Além delas, ainda tinha outra filha.
Com informações da Gaúcha.