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Depois da chuva ‘avassaladora’, Gramado ‘racha ao meio’ e moradores se assustam

Jonathan Ribeiro

Jonathan Ribeiro

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Gramado

Ruas de Gramado estão rachando ao meio e população se vê assustada após as fortes chuvas

As ruas da cidade gaúcha de Gramado estão “rachando ao meio”. Os inúmeros registros que circulam na internet nesta quarta-feira (22) mostram estragos que assustam moradores e turistas da região, que foi assolada por fortes chuvas nos últimos dias.

Os registros mostram ruas que tiveram aberturas enormes no asfalto, além de estragos como destelhamentos e quedas de árvores.

Questionada, a Defesa Civil de Gramado respondeu que ainda não pode dar certeza do que causou as rachaduras. Isto porque, segundo a pasta, profissionais do órgão estão fazendo estudos para descobrir o que causou a tragédia.

Uma turista da cidade, que preferiu não ser identificada, disse que só se fala nisso nas ruas. Apesar de a parte central estar mais “escondida” das tragédias, os moradores seguem assustados.

“Viemos passar as férias e estamos assustados com o que tem acontecido. Apesar de nas partes mais turísticas estar ‘tudo bem’ quando nos afastamos um pouco, nem dois minutos dos locais, vemos cenas assustadoras”, conta.

Mais relatórios

Segundo a prefeitura de Gramado, um grupo técnico do município está concluindo a elaboração dos relatórios das vistorias realizadas no sábado (18), domingo (19) e na segunda-feira (20), quando as visitas foram acompanhadas por técnico da empresa Azambuja Engenharia e do Serviço de Emergência da FEPAM, com a Prefeitura no bairro Três Pinheiros, Travessa das Azaleias no bairro Planalto, o Loteamento Orlandi na Várzea Grande e a Rua Nelson Dinnebier no bairro Piratini.

A empresa Azambuja Engenharia deve entregar um parecer e um plano de trabalho sobre as áreas visitadas ainda nesta semana, que terá como base o trabalho desenvolvido pelos técnicos das secretarias.

Outra equipe, também composta por profissionais da Secretaria do Meio Ambiente e Secretaria do Planejamento, está vistoriando hoje locais que ainda não tinham sido visitados, como a Linha 28, Linha Ávila e o bairro Prinstrop.

Vale ressaltar que aproximadamente 100 famílias estão fora de suas residências e ainda não há previsão de liberação para retorno às casas.

Mãe e filha morrem soterradas

Mãe e filha morreram soterradas na tarde do último sábado (18), em Gramado, no Rio Grande do Sul, após as fortes chuvas desabarem a moradia de ambas. De acordo com a prefeitura da cidade, as vítimas são Elisabeta Maria Benisch Ponath, de 51 anos, e a mãe dela, Lidowina Lehnen, de 86.

Segundo o poder público, a casa de ambas, que ficava no bairro Linha Marcondes Baixa, foi atingida por um deslizamento de terra, causado pela chuva que não para de cair na cidade.

Outras duas pessoas da família estavam no local, mas conseguiram sair a tempo. Já mãe e filha morreram ali mesmo na residência.

De acordo com a Brigada dos Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, o deslizamento aconteceu por volta das 14h30.

Emergência

A prefeitura de Gramado já tinha decretado situação de emergência por conta das fortes chuvas na cidade, pouco antes das mortes serem registradas.

Com informações ND Mais 

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