Defesa de mulher que matou marido e escondeu corpo em freezer consegue bloqueio de bens do casal

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A defesa de Cláudia Tavares Hoeckler, de 40 anos, presa por assassinar o marido, Valdemir Hoeckler, de 52 anos, e esconder o corpo dele no freezer da própria casa, conseguiu o bloqueio de bens do casal, através de uma tutela cautelar antecedente.

O objetivo é resguardar os bens que estavam em nome dos dois até o final do processo, já que, segundo a defesa, diversos itens estavam sendo vendidos sem consentimento de Cláudia.

Em entrevista ao Portal Éder Luiz, o advogado de Cláudia, Bruno Martinazzo, disse que havia um desafio em conseguir o bloqueio de bens, pois o acervo estava em nome de outras pessoas, como filhos, parentes e amigos, e não dos dois. Somente após conseguir comprovar o pertencimento dos itens, foi possível conquistar o bloqueio até o fim do processo.

“Soubemos durante nosso processo que estes bens estavam sendo vendidos e essas pessoas estavam fazendo a partilha entre si, porque ficaria muito fácil, estavam em nome de fulano de tal, sem vinculação com a família, vendida e dava parte para cada filho. Mas não estava sendo respeitada a parte da Cláudia, que é dona de 50% de tudo, pois são 20 anos de união”, destacou o advogado.

Há ainda o objetivo de oficiar uma cooperativa local para verificar se há bens em nome do casal, como grãos e animais. “Tomamos essa providência de urgência, mesmo em nome de terceiros. E agora essas pessoas vão prestar contas no processo, informando onde estão os bens, quantos são, o que está acontecendo, o que foi feito, o estado em que se encontram”, ressaltou.

A primeira audiência do caso foi realizada no início deste mês, no Fórum da Comarca de Capinzal. Valdemir Hoeckler foi asfixiado e teve o corpo congelado em um freezer na casa onde morava, no interior de Lacerdópolis, Oeste catarinense. O crime ocorreu em novembro de 2022.

Cláudia Tavares Hoeckler confessou o crime e foi denunciada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A Promotoria de Justiça da Comarca de Capinzal pretende que a acusada seja submetida a júri popular por homicídio duplamente qualificado (asfixia e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Ela está detida no Presídio Feminino de Chapecó.

Segundo a denúncia, para matar o companheiro, Claudia teria o dopado com medicamentos para que ele dormisse. Depois, amarrou pelos pés, pernas e braços até imobilizá-lo. Por fim, colocou uma sacola plástica na cabeça da vítima e apertou com pedaços de borracha para impedir a passagem do ar até a morte.

Com informações Oeste Mais

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