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Defesa de Moisés pedirá adiamento de sessão do segundo impeachment

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A defesa do governador Carlos Moisés da Silva vai encaminhar ofício ao deputado estadual Fabiano da Luz (PT), presidente da comissão especial que analisa o segundo pedido de impeachment, solicitando o adiamento da sessão marcada para às 9h desta terça-feira (13) em decorrência do surgimento de fatos novos no inquérito que tramita no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

A informação é do advogado Marcos Probst, que coordena a equipe jurídica de Carlos Moisés. Probst informou que vai protocolar ainda nesta segunda-feira (12) petição ao ministro Benedito Gonçalves, relator do inquérito que tramita no STJ para apurar o pagamento antecipado de R$ 33 milhões para compra de 200 respiradores, requerendo o compartilhamento das informações com a comissão especial.

O defensor pede que os parlamentares aguardem até o magistrado decidir sobre o pedido.
Os fatos novos surgiram durante a semana, quando o MPSC (Ministério Público do Estado), atendendo determinação do ministro, encaminhou à corte superior todos os relatórios de inteligência produzidos pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) durante a Operação Oxigênio, que investigou a compra dos equipamentos pela Secretaria de Estado da Saúde.

Um aparelho foi apreendido durante a realização de depoimento e o outro no cumprimento dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo TJSC (Tribunal de Justiça do Estado) quando foi deflagrada a Operação O2, realizada no dia 9 de maio.

O documento mostra que o primeiro contato entre o Delegado Geral de Polícia Civil, Paulo Koerich, e Zeferino ocorre em 22 de abril, quando o delegado encaminha a seguinte mensagem ao então secretário da Saúde: “Boa tarde, quando puderes me retornas? Quero alinhar para conversarmos o Márcio Ferreira solicitou”. Coronel da PM, Ferreira é chefe de gabinete do governador e por ordem dele procurou Koerich para que fosse dado início às investigações.

De acordo com o relatório do GAECO, em mensagem enviada às 12h37min do dia 23 de abril ao chefe da Polícia Civil, portanto cinco dias antes do caso vir à tona em matéria do site The Intercept Brasil, Zeferino encaminha cópia do processo de compra dos respiradores – PSES 37070/2020 – e escreve a Koerich: “Tem todas as informações que vocês precisam”; “Podes passar para a tua equipe”; “Eles podem colher o que precisarem desse processo”.

Na sequência, Zeferino envia mensagem ao delegado designado para comandar as investigações: “Já passei as informações para o Paulo Koerich”, relata o então secretário da Saúde via aplicativo WhatsApp, às 12h51min de 23 de abril de 2020, conforme o relatório do GAECO encaminhado ao STJ.

Com informações ND Online 

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