Search
Close this search box.

Decisão judicial fortalece ação do Estado no sentido de finalizar greve dos caminhoneiros em SC

Notícia Hoje

Notícia Hoje

As informações mais atualizadas de Santa Catarina, do Brasil e do Mundo!

Compartilhe

O trabalho incisivo do Governo do Estado para a desobstrução dos pontos de mobilização dos caminhoneiros em Santa Catarina ganhou força com a decisão judicial para que todas as vias públicas do Estado sejam desbloqueadas, garantindo o livre direito de ir e vir em território catarinense. “Nosso Estado acompanhou toda a evolução do movimento e, com diálogo e eficiência, conseguimos manter os serviços essenciais. A nossa decisão no sentido de manter a ordem, a segurança e a preservação da vida é irreversível e será cumprida”, enfatizou o governador Eduardo Pinho Moreira, em reunião do comitê de gestão de crise, na manhã desta quinta-feira, 30, na sede da Defesa Civil em Florianópolis. O encontro também contou com a presença do procurador-geral do MPSC, Sandro José Neis, que reiterou a importância da ação integrada entre os poderes.

Ação

A liminar determina que a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM), a Confederação Nacional ds Transportes Autonômos, a União Nacional do Caminhoneiros (Unicam) e os demais integrantes de movimentos não identificados não impeçam, nem dificultem, a locomoção de pessoas e veículos em qualquer via pública no Estado, sob pena de multa diária. Foi concedida pela Justiça, resultado de uma ação civil pública do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A promotora Analú Librelato Longo, autora da ação, destaca que o MPSC vem acompanhando as negociações desde o início, com o objetivo de promover um diagnóstico da situação no Estado em todos os setores.

As informações levam em conta o peso dos impactos da greve na rotina do cidadão catarinense, como o acesso à saúde, abastecimento de gás e combustíveis, estoques nos supermercados, bem como os prejuízos para a economia como um todo. “Esse panorama geral dos malefícios da paralisação para a sociedade no atual momento, foi entendido e acatado. A partir de agora, vamos ajudar a definir prioridades para o cumprimento da decisão”, reitera a promotora. Conforme o MPSC, o trabalho deve começar por pontos principais levando em conta, por exemplo, o número de manifestantes e se a via é estratégica para o escoamento de produção.

Liminar

A liminar autoriza o uso da força policial, quando as tentativas de negociações por meio do diálogo forem esgotadas. O comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes, reforçou que os efetivos trabalham, desde o início da paralisação, preservando a segurança das famílias catarinenses e dos manifestantes, assim como garantindo apoio para que os comboios com itens de assistência humanitária e animal possam transportar os produtos até o destino final.

A organização das operações, a partir da liminar da Justiça, foi articulada entre os representantes da Segurança Pública e do Ministério Público, também em reunião na manhã desta quinta-feira, 30, no Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cigerd). Conforme o comandante-geral da PMSC, “a ordem judicial é oportuna e fortalece a ação do Estado”. Araújo Gomes observa que a ação operacional em diversos pontos no estado contará com união de todas as forças de segurança. As estratégias, de caráter militar, são definidas sob sigilo para garantir a segurança das operações.

Receba notícias, diariamente.

Salve nosso número e mande um OK.

Ao entrar você está ciente e de acordo com todos os termos de uso e privacidade do WhatsApp