Das ciências da cognição à ciência cognitiva II

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A cientificidade começa pela observação. No percurso de suas vidas o ser humano apercebe-se das coisas com os seus sentidos, relembram, constroem um corpo de experiências. Os conceitos são extraídos da experiência.

Já na ciência, a observação tem preferência sobre a teoria. Posto que, no estado de maturidade de uma pessoa, se possa fixar e transmitir a ciência através da forma axiomática descrita nos analíticos posteriores, torna-se evidente que a ordem da descoberta é diferente da ordem da exposição.

A ciência é, pois, empírica. É também explicativa, no sentido em que é uma procura de causas, no léxico filosófico incluído na sua Metafísica.

A ciência que pretenda conseguir o motor imóvel estará a estudar a explicação de toda e qualquer predicação verdadeira e, dessa maneira, de todo e qualquer ser enquanto ser.

Uma nova disciplina com uma antiga história, a Ciência Cognitiva está encontrando novas maneiras de atacar velhos problemas, principalmente ao empregar técnicas científicas para explorar questões sobre a natureza das mentes como tipos especiais de sistemas de processamento de dados, informações e conhecimento.

A noção de que a Ciência Cognitiva e a explicação do comportamento humano estão intimamente ligadas foi expressa habilidosamente por Jerry Fodor, de acordo com o qual as abordagens cognitivas tentam relacionar as propriedades intencionais dos estados mentais com suas capacidades causais de afetar o comportamento.

 Embora possa levar algum tempo para se reconhecer o significado desta posição, ela deixa entrever uma ligação próxima entre a epistemologia cognitiva e a explicação do comportamento (FETZER, 2000).

O primeiro desafio encontrado ao considerar as perspectivas de uma ciência da cognição, parece ser determinar se essa atividade é de fato necessária.

O termo Ciência da Cognição designa uma abordagem multidisciplinar no âmbito do estudo dos processos cognitivos. Entre as disciplinas envolvidas neste projeto tem-se a psicologia cognitiva, as neurociências, a lingüística, a lógica e as ciências da computação. Não é difícil, pois, concluir que esta área é permeada por uma diversidade de abordagens e métodos. É possível, no entanto, estabelecer um ponto comum em meio a toda esta diversidade: o interesse pelo estudo da inteligência.

A Ciência, verídico domínio cognitivo, não é exceção a esta forma de constituição, e se chama de critério de aceitabilidade, que define e constitui a ciência de aceitabilidade, que define e constitui a ciência como domínio cognitivo e que simultaneamente constitui como cientista a pessoa que o aplica, de critérios de validação das explicações científicas, é este critério de aceitabilidade que constitui a ciência como domínio cognitivo (MATURANA, 2001).

As peculiaridades da Ciência como domínio cognitivo surgem de sua forma de constituição pela aplicação do critério de validação das explicações científicas. Desenvolver simulações de atividades mentais humanas é a tarefa primordial da ciência cognitiva. Neste sentido ela é, basicamente, uma ciência do artificial, ou seja, do comportamento das simulações entendidas como grandes experimentos mentais.

 

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