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Creche volta a funcionar com crianças recepcionadas por jogadores da Chapecoense

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A creche invadida por um veículo no último dia 24 e abril voltou às atividades nesta quarta-feira, dia 2, em Chapecó. Das oito crianças que foram atropeladas, duas seguem hospitalizadas. O motorista de 53 anos está preso. Foi constatada embriaguez ao volante no teste do bafômetro.

Antes do início das aulas, o embaixador da Chapecoense, Jackson Follmann, e os jogadores Luiz Antônio e Osman estiveram na unidade para dar apoio às crianças, aos professores e funcionários da unidade.

Follmann, que sobreviveu ao acidente aéreo da Chapecoense, disse aos alunos estar feliz em poder trazer um pouco de alegria à turma. As crianças levaram os jogadores e o embaixador para conhecer a unidade. Pais e professores receberam atendimento psicológico na última semana.

Ajuste provisório

Ao todo, 180 crianças estudam na creche municipal Pequenos Heróis, que fica no Bairro Efapi. A unidade ficou fechada por nove dias para readequar os espaços a todos os alunos.

O veículo entrou em uma sala alugada, do outro lado da sede, onde estavam 24 crianças entre quatro e cinco anos. Quatro turmas funcionavam no local, entre o período da manhã e tarde, com cerca de 80 alunos.

Provisoriamente, as crianças estão em um espaço adaptado na sede do colégio. Conforme a Prefeitura, novas salas de aula devem ser construídas ao lado da sede da creche no período de 30 dias.

Estado de saúde

As duas crianças ainda internadas têm cinco anos e estão em quartos no Hospital da Criança em Chapecó. Elas chegaram a ficar internadas na UTI Pediátrica do Hospital Regional do Oeste. Após o atropelamento, a menina teve uma hemorragia na cabeça e o menino sofreu traumatismo craniano.

Prisão

O motorista Élio Luiz Foppa foi levado para o Presídio Regional de Chapecó. Ele mora na mesma rua da creche. Depois do interrogatório e dos relatos dos policiais, o delegado responsável pelo caso, João Miotto, disse que chegou à conclusão de que não se tratava de um “simples acidente de trânsito” ou de uma lesão corporal culposa.

Ele deve responder por seis tentativas de homicídio com dolo eventual. Das oito crianças feridas, seis foram levadas para atendimento médico pela equipe de socorro, por isso esse número foi considerado pela Polícia Civil para o indiciamento.

O condutor contou, em depoimento, que tomava remédio controlado e não podia ter misturado os medicamentos com álcool. O advogado do motorista disse que deve entrar com um pedido de revogação da prisão pelo suspeito não ter antecedentes criminais, mas não informou a data.

Com informações G1 SC 

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