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Conta de luz deve ficar em torno de 4% mais cara no mês de setembro em SC 

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A tarifa de energia elétrica dos catarinenses vai ficar mais cara em setembro. O patamar de cobrança mudou em agosto, passando a valer bandeira vermelha 1, com custo adicional de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Até o mês de julho, com a bandeira amarela, o valor era de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora. 

çador . Em Santa Catarina, segundo o assistente da Diretoria Comercial da Celesc, Vanio Moritz Luz, uma família de quatro pessoas deverá gastar em média entre R$ 200 e R$ 250 por mês com a nova bandeira. 

Custo de energia mais alto 

A maior parte da energia elétrica distribuída em SC é gerada a partir de usinas hidrelétricas, que produzem eletricidade por meio da força das águas. Nos períodos de falta de chuva, os reservatórios das hidrelétricas têm sua capacidade reduzida, resultando na diminuição da capacidade de produção. 

Para suprir a demanda, o Operador Nacional do Sistema (ONS) aciona as usinas termelétricas — chamadas também de térmicas — que produzem energia por meio da queima de carvão ou óleo diesel. As termelétricas são as últimas a serem acionadas, pois é seguida a ordem da produção mais barata para a mais cara. 

A quantidade de água dos reservatórios das hidrelétricas é um dos fatores considerados no cálculo do custo de energia, feito mensalmente e aplicado por meio da bandeira tarifária em vigor desde 2015. Atualmente, há reservatórios com capacidade de produção abaixo da metade, como é o caso das unidades presentes nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, que estão em 44%, o que afeta também o valor praticado no Estado. 

Moritz Luz explica que parte da energia distribuída em Santa Catarina é comprada de usinas localizadas nessas regiões do país, por meio de leilão. Por isso, as condições climáticas desses lugares também impactam SC, mesmo se o Estado estiver em um período chuvoso. 

Caso a falta de chuva continue, poderá ser acionada a bandeira 2, com custa de R$ 6 a cada 100 quilowatts- hora. O retorno à bandeira amarela ou verde, e, consequentemente a diminuição do valor da tarifa, dependerá das condições climáticas. 

 

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