O CCFGTS (Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) decidiu nesta terça-feira (20) aumentar o subsídio para unidades habitacionais do programa federal Minha Casa, Minha Vida e reduzir a taxa de juros para famílias de baixa renda nas faixas 1 e 2 do programa.
O subsídio do Minha Casa, Minha Vida é uma espécie de desconto e é aplicado conforme a renda da família e a localização do imóvel.
Veja como fica o teto dos imóveis nas faixas 1 e 2 do programa:
R$ 264 mil para os municípios com população de 750 mil habitantes ou mais;
R$ 250 mil para as cidades com população entre 300 mil e 750 mil habitantes;
R$ 230 mil para os que têm população entre 100 mil e 300 mil habitantes;
R$ 200 mil para cidades com população inferior a 100 mil habitantes.
Assim, o subsídio para famílias de baixa renda com renda mensal de até R$ 2.640 (faixa 1) e até R$ 4,4 mil (faixa 2), passou de R$ 47 mil para até R$ 55 mil.
Na mesma reunião, o conselho ampliou o valor máximo de R$ 264 mil para até R$ 350 mil do imóvel que pode ser comprado por famílias contempladas pela faixa 3.
Aprovação quer ampliar contratações
A estimativa é que a medida traga um incremento de 57 mil novas contratações na faixa 3, das quais 40 mil ainda neste ano. Além disso, o conselho estima um crescimento de 12% nas contratações, com cerca 330 mil unidades para as famílias com renda de até R$ 3,3 mil. Em 2023, o orçamento do FGTS para subsídios é de R$ 9,5 bilhões.
O conselho também fez a revisão dos juros cobrados de famílias com renda mensal de até R$ 2 mil. Os juros passaram de 4,25% ao ano para 4% nas regiões Norte e Nordeste. Para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a taxa caiu de 4,5% para 4,25% ao ano.
Com informações ND Mais