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Com 2.917 casos e 59 mortes em SC, preocupação é a chegada do frio

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Na última atualização dos dados do painel do governo do estado, nesta quarta-feira (6), Santa Catarina tem 2.917 casos confirmados em 154 cidades e 59 mortes em 33 cidades.

Agora, o governador Carlos Moisés (PSL) e o secretário de estado da saúde, André Motta, devem atualizar as informações.

Para o governo do estado, o aumento de casos confirmados é em virtude do aumento de testes nas últimas semanas, o que distorce os índices, uma vez que hoje, por exemplo, podem estar sendo contabilizados casos de fevereiro ou março.

Isso foi declarado em oposição às notícias que apontavam Santa Catarina como próximo epicentro nacional do coronavírus. Segundo Moisés, “Há uma confusão nos números que estão no sistema (…) a nossa curva continua idêntica, uma curva atenuada”.

Os testes são provenientes de um repasse do Ministério da Saúde, que já enviou mais de 140 mil testes ao estado. Como exemplo, Moisés citou que um município teve aumento de 200% de um dia para o outro, de 4 para 12 casos, mas só apresentou esta estatística pois começou a realizar mais testes recentemente.

Quanto a taxa de ocupação de leitos de UTI, o estado fica na casa dos 17%, com 122 pacientes, dos quais uma metade corresponde a casos confirmados e outra a casos suspeitos.

São 71 que necessitam de ventilação mecânica, dos quais 53 estão na rede pública, e 43 que não necessitam, com 33 na rede pública. Ademais, até então, 231 pacientes já tiveram alta da UTI para enfermagem.

Nesta coletiva, pela primeira vez, Moisés e o secretário da saúde citaram o frio como um possível fator de influência no contágio do novo coronavírus, atentando para o fato de que o território catarinense costuma registrar temperaturas baixas, como exemplo a cidade de Urupema, que registrou -1°C no fim de semana.

“Nós sabemos que os agravos respiratórios aumentam muito com o clima frio”, apontou o secretário de saúde André Ribeiro, contudo até então, não existem evidências específicas do impacto do clima no contágio do novo coronavírus.

O secretário atentou para as influências do contexto, uma vez que é mais difícil manter os ambientes ventilados no inverno, além da alta de gripes, resfriados e afins.

Em se tratando dos respiradores, Moisés atestou que “Antes de apontar culpados, nós temos que esperar que a verdade venha à tona”. Segundo o governador, em nenhum momento a secretária de saúde apontou Márcia Pauli, superintendente de gestão administrativa da pasta, como culpada.

A mesma concedeu entrevista exclusiva à NDTV nesta terça-feira (5), na qual relatou que vários servidores estavam à par da compra, e que a decisão da aquisição não havia sido dela, considerando sua exoneração uma injustiça.

Com informações ND Online 

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