Cigano faz preparação tecnológica após susto com doença em derrota. Assista a chamada a luta

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Assim que Junior Cigano perdeu de forma contundente para Cain Velasquez em dezembro do ano passado, logo se passou a procurar motivos para aquela derrota, afinal, o brasileiro vinha de uma sequência de bons resultados e boas atuações. Ele nunca tinha se apresentado daquela maneira no UFC e sua saúde foi uma das possíveis razões para isso acontecer. Para evitar esse problema, ele mudou sua preparação, que ficou mais tecnológica, para a trilogia contra o norte-americano, neste sábado, no UFC 166.

Um dos primeiros motivos levantados foi pessoal. A luta coincidiu com o fim de seu casamento com Vilsana Picolli, que continua como sua empresária. Mas o maior susto veio após o combate, quando ele foi fazer exames médicos ainda em Las Vegas depois da derrota às vésperas do Ano Novo.

Ele e sua equipe já tinham a noção que exageraram na preparação. Cigano sofreu com o “overtraining”, quando um atleta treina mais que o necessário e seu corpo começa a reagir contra isso. O diagnóstico exato foi de rabdomiólise: quando lesões passam a liberar produtos musculares no sangue e aumenta a concentração de enzimas, principalmente creatina quinase, exatamente o que aconteceu com o peso pesado.

Esse problema foi um baque para o lutador, que revelou ter se assustado muito com sua urina preta, um dos sintomas da rabdomiólise. Com isso, mudou boa parte do trabalho feito durante seu treinamento. Sua preparação ficou mais completa e tecnológica. Ele passou a ter um acompanhamento intensivo de um fisiologista, além de exames de sangue semanais.

“Eu tenho mais médicos comigo agora, tenho um fisiologista o tempo todo no camp. Eu preciso saber o que estou sentindo, como estou me sentindo, como meu corpo está reagindo ao meu treinamento”, explicou o atleta do Corinthians, que fez toda sua preparação em Salvador.

A ideia é simples: a parte técnica e física continuaram as mesmas, mas a intensidade e o tempo só eram definidos após uma análise do fisiologista, que leva suas considerações para os treinadores. Cigano disse que sempre seguia mais seu instinto e sua vontade de treinar, por isso acabou exagerando e passando do ponto.

“Agora estamos realmente acompanhando com profissionais de saúde e fazendo os treinos de acordo com o que esse profissional deseja. Ele acompanha diariamente os treinos do Junior, acompanhando as taxas sanguíneas e respiratórias”, completou Yuri Carlton, mesmo de jiu-jítsu de Cigano e um de seus principais técnicos. 

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