As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias provocaram uma situação de calamidade pública em 83 municípios do estado. Segundo o último boletim divulgado pelo governo estadual, às 7h desta sexta-feira (8), 41 pessoas morreram e 25 estão desaparecidas em decorrência das enchentes e dos deslizamentos de terra.
A cidade mais afetada foi Muçum, onde 15 pessoas morreram e nove continuam desaparecidas. Outras cidades que registraram mortes foram Roca Sales (10), Cruzeiro do Sul (quatro), Lajeado (três), Ibiraiaras (duas), Estrela (duas) e Encantado, Imigrante, Mato Castelhano, Passo Fundo e Santa Tereza (uma morte em cada cidade).
Além das vítimas fatais, as chuvas também deixaram milhares de pessoas sem moradia. O governo estadual informou que 3.046 pessoas estão desabrigadas, ou seja, perderam suas casas e precisam de abrigo em locais públicos. Outras 7.781 pessoas estão desalojadas, ou seja, tiveram que deixar suas casas temporariamente e se hospedar em casas de parentes ou amigos. No total, 123.268 pessoas foram afetadas de alguma forma pelas enchentes.
As chuvas foram causadas pela passagem de um ciclone extratropical pelo estado, que trouxe ventos fortes e precipitações intensas. O fenômeno climático também afetou outros estados do Sul e do Sudeste do país, causando estragos e mortes.
Governo Federal reconheceu o estado de calamidade pública após passagem de ciclone
O governo federal reconheceu o estado de calamidade pública em 79 cidades gaúchas e liberou recursos para auxiliar nas ações de socorro e recuperação. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, visitou algumas das áreas mais atingidas e anunciou medidas para auxiliar as vítimas e os municípios.
Com informações ND Mais