Equipe de fiscalização afirmou que tartarugas estavam agonizantes devido ao transporte irregular.
Durante a fiscalização, realizada na última quarta-feira (27), os agentes desconfiaram da carga, inicialmente acreditando que se tratava de frutos do mar. Ao abrirem a bagagem, foram surpreendidos com os filhotes de tartarugas, debilitados pelo transporte inadequado.
Ameaça à fauna e saúde pública
A introdução de espécies exóticas em um novo ecossistema pode causar desequilíbrios ambientais e prejudicar a fauna local. Além disso, o transporte de animais em condições inadequadas pode transmitir doenças, colocando em risco a saúde pública.
A suspeita é que as tartarugas seriam destinadas à medicina tradicional chinesa, que utiliza diversas partes desses animais para a produção de remédios. Essa prática, além de cruel, contribui para a diminuição das populações de tartarugas na natureza e pode transmitir doenças aos seres humanos.
Legislação e penalidades
Para introduzir espécies exóticas no Brasil, é obrigatório obter autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Como o passageiro não possuía a documentação necessária, foi autuado em R$ 72 mil.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reforça que a entrada de animais silvestres no país sem as devidas autorizações e certificações zoossanitárias é proibida por lei. A medida visa proteger a biodiversidade brasileira e prevenir a disseminação de doenças.
Impacto ambiental e econômico
A exploração desenfreada de animais silvestres, como as tartarugas, tem gerado um grave problema ambiental e econômico. A diminuição das populações desses animais pode levar ao desequilíbrio de ecossistemas e à perda da biodiversidade.
