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Catarinenses participam de motociata com Bolsonaro em Chapecó

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou na manhã deste sábado (26) de um passeio de motos em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, em meio a apoiadores. Sem máscara durante o percurso, ele cumprimentou seus adeptos e gerou aglomeração.

O passeio começou por volta das 9h20, no Distrito Industrial Flávio Baldissera. Depois de percorrer as vias do município, os participantes chegaram por volta das 10h40 em Xanxerê, cidade na mesma região, para a inauguração de uma agência da Caixa Econômica Federal. Posteriormente, às 10h50, o grupo retornou a Chapecó e chegou ao local perto do meio-dia.

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), acompanhou o passeio na garupa da moto em que Bolsonaro conduzia. Os dois não usavam máscara de proteção à Covid-19. Em Santa Catarina, o item é obrigatório e passível de multa no valor de R$ 500 para quem não a usar em espaços fechados.

O passeio provocou o fechamento do trânsito na BR-282 e teve o policiamento dos comandos da 4ª Região de Chapecó, da 2ª Região de Lages, da 9ª Região de São Miguel do Oeste, e da 10ª Região de Joaçaba. Além disso, foram empenhadas guarnições do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT), Polícia Militar Rodoviária e cavalaria. O governo do Estado não informou os custos da operação.

Um homem de 46 anos foi detido com uma faca durante o passeio do presidente. Segundo a Polícia Civil, o fato não tem relação com a presença de Bolsonaro na cidade, já que o homem levado para a delegacia seria um andarilho conhecido na região e que confirmou que portava a faca para a segurança pessoal. Ele deve assinar um termo circunstanciado.

Ataque à CPI

 

Ao fim do passeio, Bolsonaro discursou e fez críticas à CPI da Covid. “Não adianta provocarem, inventarem, quererem nos caluniar, nos atacar 24 horas por dia porque não conseguirão. Só uma coisa me tira de Brasília: é o nosso Deus. Não vão ganhar no tapetão ou inventando narrativas”, disse.

Em seguida, atacou a comissão que investiga possíveis omissões e irregularidade no combate à pandemia. “Temos uma CPI [da Covid] de 7 pilantras que não querem investigar quem recebeu dinheiro, apenas quem mandou o dinheiro. Lamentavelmente, o Supremo [Tribunal Federal, o STF] decidiu pela CPI e decidiu também que governadores estão desobrigados de comparecer à mesma. Querem apurar o que? No tapetão, não vão levar”, afirmou.

Na sexta-feira (25), a Comissão ouviu o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o chefe de importação do Departamento de Logística em Saúde do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, prestaram depoimento e disseram ter informado o presidente de suposta irregularidade no contrato de compra da vacina Covaxin.

Luis Miranda ligou a “pressão atípica” que seu irmão teria recebido internamente no ministério à atuação do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados. Segundo Miranda, Bolsonaro teria citado nominalmente Barros quando o avisou sobre o contrato da Covaxin.

No Rio de Janeiro Bolsonaro participou de um evento similar no 23 de maio. O mesmo ocorreu em 12 de junho na cidade de São Paulo.

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