Caso Respiradores: Investigação interna chega ao fim sem conclusão e prazo é prorrogado

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Os processos administrativos abertos pela CGE-SC (Controladoria-Geral do Estado) para investigar a compra pelo Estado dos 200 respiradores pulmonares, ao custo de R$ 33 milhões, foram prorrogados por mais 180 dias.

As apurações começaram em 28 de maio e, com o novo prazo, devem ser encerradas em 16 de maio de 2022. Cada um dos processos investiga as supostas irregularidades cometidas por quatro empresas, entre elas a Veigamed.

Conforme as informações que são públicas, a Secretaria de Estado da Saúde teria pago R$ 33 milhões, antecipadamente, à Veigamed. Essa empresa teria subcontratado a TS Electronic, também investigada, repassando mais de R$ 16,2 milhões para a compra dos respiradores.

Além da Veigamed e da TS, a Controladoria-Geral do Estado também investiga as empresas Remocenter Remoções e Serviços Médicos e MMJS Desenvolvimento e Licenciamento de Programa.

Dos 200 respiradores, só nove foram usados

Em maio de 2021, um ano depois da compra, apenas 50 dos 200 respiradores haviam chegado da China ao Estado de Santa Catarina. Desses 50, 41 não cumpriam os requisitos para uso e foram colocados no depósito da Secretaria de Saúde.

Portanto, dos 200 respiradores comprados antecipadamente por R$ 33 milhões, cujo dinheiro está em fase de recuperação, apenas nove foram usados no combate à pandemia.

Os equipamentos foram destinados para hospitais em: Caibi, Campo Belo do Sul, Caxambu do Sul, Coronel Freitas, Faxinal dos Guedes, Irineópolis, Itaiópolis, Palma Sola e Quilombo, regiões Norte e Oeste do Estado.

CGE não funcionou e custou emprego do fundador

Os atos de prorrogação das investigações foram assinados na terça-feira (16) pelo controlador-geral do Estado, Cristiano Socas da Silva.

O atual controlador substituiu Luiz Felipe Ferreira, demitido após os desdobramentos do escândalo dos respiradores.

A primeira notícia sobre a presença de Ferreira no governo Moisés foi publicada neste blog, em outubro de 2018, dias depois do segundo turno das eleições.

Foi a partir dele que todo o desenho administrativo do governo passou a se desenvolver. Inclusive com a criação da CGE, que posteriormente assumiu como titular.

A estrutura foi criada para cumprir uma promessa de campanha do candidato Comandante Moisés (PSL): garantir transparência e integridade nas ações do governo.

Na época das discussões, a proposta para criar a CGE chegou a ser classificada como um “elefante branco”, pelo fato de já existirem estruturas semelhantes dentro do próprio governo. A sobreposição de funções foi rechaçada pelo Executivo.

Com informações ND Mais 

 

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