Caso Nadir: Polícia faz buscas há uma semana e corpo ainda não foi encontrado

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A Polícia Civil de Caçador através da Divisão de Investigação Criminal (DIC) completa nesta sexta-feira, 22, uma semana das buscas pelo corpo de Nadir Bilous, desaparecida desde o último dia 10. Um suspeito foi identificado, foi preso por ocultação de cadáver, mas acabou solto pela Justiça.

De acordo com o delegado Fernando Guzzi, responsável pelas investigações, o desaparecimento ocorreu no domingo, 10, a família registrou o desaparecimento na Delegacia dois dias depois. O caso foi investigado inicialmente pelos policiais da Comarca como desaparecimento, onde que foi identificado o suspeito de 39 anos. Devido ao forte indício de homicídio, o caso foi assumido pela DIC.

“Na quarta-feira, 13, os policiais da DPCAMI chegaram até o suspeito durante a investigação do desaparecimento. Inicialmente, o homem confirmou que saiu com ela em um bar e teria dado um itinerário que teriam feito e depois disso teria a deixado com outras seis mulheres, porém se contradisse”, revelou.

Conforme o delegado, ainda na quarta-feira, depois que o suspeito foi liberado, os vigias de uma empresa entraram em contato com a família relatando que encontraram as vestes que poderiam ser de Nadir ainda na segunda-feira, por conta da notoriedade que caso ganhou.

A família foi ao local juntamente com a polícia onde reconheceram as roupas como sendo da Nadir. O local onde foram encontradas as roupas é conhecido como ponto de encontros amorosos.

A DIC foi acionada na quinta-feira, e no mesmo dia, pela manhã o delegado montou uma equipe de buscas que foi até o local. Durante as primeiras buscas, os policias foram em buscas do suspeito que os acompanhou até o local onde as roupas foram encontradas.

“No local, um morador apontou que caminhando pelo local viu um rastro que dava indícios que alguma coisa foi arrastada condizente com um corpo. Seguindo os rastros, foi encontrada a dentadura e um anel. A partir deste momento, que vi as marcas do arrastamento e na outra ponta, onde estava o anel e dentadura, neste momento, o homem foi preso por ocultação, pois vi que a vítima foi arrastada morta já”, revelou.

Com a prisão do suspeito, o delegado passou a checar as informações repassadas pelo homem, como localizar as supostas pessoas com quem Nadir foi deixada pelo suspeito. “Com base nas informações, conseguimos chegar até uma das pessoas, uma mulher, negou que estivesse contato com Nadir e ainda apresentou testemunhas. Coloquei todas as pessoas juntas e fiz uma acareação, onde o suspeito manteve a sua versão, porém sem embasamento e ficou nitidamente a mentira”, detalhou.

O homem ficou preso, porém a Justiça acabou soltando o suspeito e indeferindo as prisões solicitadas pelo delegado, inclusive um pedido de prisão temporária.

“Fomos em todos os bares e conseguimos comprovar que a mulher informada pelo suspeito estava em outro bar. Ela não havia combinado com a mulher e outras pessoas de se encontrar em outro ponto”, contou.

Na sexta, sábado e domingo, foram efetuadas buscas pela região da Linha Caixa d’Água e próximo a empresa Tedesco com auxílio dos cães dos Bombeiros Voluntários, e também uma associação de Concórdia que atua nas buscas por pessoas em mata, qual veio voluntariamente ajudar nas busca. Porém, até o momento, não tem nenhuma informação de onde o corpo possa estar.

As investigações seguem de forma sigilosa e a polícia continua em diligências para que possa dar uma resposta para a família o mais breve possível.

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