Casan é investigada pela PF em esquema de propina da Odebrecht

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A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) é uma das 38 empresas investigadas em um novo inquérito aberto pela Polícia Federal para apurar supostas propinas da Odebrecht. A investigação tem como alvo negócios que aparecem no controle depagamentos ilícitos feitos em 2010 pelo Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, identificados nos trabalhos da 35ª fase da Operação Lava-Jato, chamada de Omertà e deflagrada na última segunda-feira. Nela, foi preso o ex-ministro da Fazenda e Casa Civil dos governos Lula e Dilma Antonio Palocci. As informações são do Estadão.

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O nome da empresa catarinense é citado na afirmação “existem rumores de que a Odebrecht privatizaria a Casan — Companhia Catarinense de Águas e Saneamento”, no relatório de análise de mídia disponibilizado pelo juiz Sergio Moro no site da Justiça Federal.

Em 2011, no primeiro ano de mandato do governador Raimundo Colombo (PSD), o Executivo encaminhou em regime de urgência à Assembleia Legislativa projeto para alterar a Constituição do Estado e permitir venda de parte das ações da estatal à iniciativa privada. Em setembro daquele ano, os deputados aprovaram por 30 votos a 8 a privatização de até 49% dos papeis da companhia e também a derrubada de uma emenda constitucional, criada em 2010, que previa a realização de um plebiscito em caso de alienação de ações da Casan.

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O delegado da PF Filipe Hille Pace, da equipe da Lava-Jato em Curitiba (PR) destaca que há “inequívoca semelhança do conteúdo recuperado analisado com tabelas encontradas na residência de Mara Lúcia Guimarães Tavares”. Ex-funcionária da Odebrecht, Mara revelou, em depoimentos de delação premiada, que havia um setor profissional de contabilidade paralela na empresa, responsável pelos pagamentos de propina.

Na abertura do novo inquérito, o delegado afirma que “é indubitável que os nomes que colaciono motivaram pagamento de vantagens indevidas a agentes ainda não identificados”. A PF não dará detalhes específicos sobre a citação da Casan nos documentos recolhidos da Odebrecht.

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A reportagem entrou em contato com as assessorias da Casan e do governador Raimundo Colombo para comentar a situação envolvendo a companhia e aguardava resposta até o fim da tarde desta quarta-feira.

A Odebrech é uma das empresas que está participando da licitação dos serviços de água e saneamento em Caçador, visando substituir a própria Casan nos serviços.

Informações: Diário Catarinense

wpp

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